segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sensível, como?

Sensível Como?

A sensibilIDADE
(in)depende da idade?
A sensibilidade sensual
começa no seio materno...
A social, dizem que na escolinha.
A sexual na adolescência,
tendo frequentado os sonhos
de pré-estréia.
A paternal, maternal,
quando nasce um rebento.
A da beleza,
quando os olhos se abrem
para o mundo
muito velho, muito belo,
desde o parto.
A dos maduros, vêm de uma
bagagem de sensações experenciais.
A dos senis,têm gosto de nunca mais.
Sensível, como?
Bebo.
>
Clevane Pessoa

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DANÇAR É ESCREVER COM O CORPO-necessidade de completar o poema -Clevane Pessoa

De v ez em quando, esbarro com meu poema dançar é Escrever com o Corpo, pela Internet

Poema de Clevane Pessoa

Dança refletida ao som...: DANÇAR É ESCREVER COM O CORPO: Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente, alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se, jogar-se em absoluta confiança n...

http://milene-azevedo.blogspot.com.br/2011/07/dancar-e-escrever-com-o-corpo.html



De v ez em quando, esbarro com meu p

sexta-feira, 22 de julho de 2011

DANÇAR É ESCREVER COM O CORPO

Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente,
alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se,
jogar-se em absoluta confiança no Outro que ampara,
depois de centenas de ensaios…
Dançar é tocar música com gestos, com os pés,
absolutamente sem voz,
na arrasadora maioria das vezes...
Dançar é interpretar com meneio se oscilações impressionante são nosso olhar surpreso,
pois temos os pés no chão,as nuances da mensagem,do enredo,
da palavra em das formas desenhadas no espaço…
O corpo é o instrumento dos dançarinos:
suas mãos-libélulas,suas mãos-borboletas,
suas mãos-colibris escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas, seguem intinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam,
e se repetem...
A coluna é de borracha, de látex, de seda...
Curva-se, encaixa-se, projeta-se, e como dói, mas o que importa, se é o centro do soma?...
O rosto parece cheio de luzes não revela os sofrimentos nem os cansaços... Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro,
pois sempre brilham de prazer, no vício sagrado impossível de desfazer...
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular....
(Clevane Pessoa)

http://milene-azevedo.blogspot.com.br/2011/07/dancar-e-escrever-com-o-corpo.html


Prezada Milene:

Grata por publicar esse meu poema de 200, que já foi coreografado e até corre mundo,publicado -para minha alegria.
Aqui, no entanto, há apenas parte dele-terminando abruptamente.Se for possível, coloque (...) após o final, ou escreva "fragmento".Caso deseje-o completo, escreva-me que lhe enviarei.
Fico sempre feliz quando o publicam, mas zelo por toda a minha produção literária , qual mãe a filho, qual um coreógrafo ou dançarino a um espetáculo.Como aqui em seu lindo blog, ele pára logo após a menção às cadeiras de roda, fica meio sem sentido para um epílogo.
Um abraço e escreva-me, por favor, para clevaneplopes@gmail.com, que lhe enviarei o poema completo.Ou busque-o pelo Google.
Cordialmente, desejo-lhe sucesso.

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Fonte da foto(interessante artigo):http://www.epochtimes.com.br/danca-etnica-chinesa-uma-janela-para-a-diversidade-da-china-4-de-9/

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Em http://obaoba25.wordpress.com/2010/10/07/dance-e-balance/

O poema está inteiro, mas sem o titulo e com os versos misturados, como se eu tivesse escrito um peqeno ensaio....mas tudo bem, fica uma prosa poética... :

Dançar é Escrever Com o Corpo


Dançar é escrever com o corpo o espaço estendido á frente, alongar-se, encolher-se, rodopiar,inclinar-se, jogar-se em absoluta confiança no outro que ampara, depois de centenas de ensaios…Dançar é tocar música com gestos, com os pés, absolutamente sem voz, na arrasadora maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios e oscilações impressionantes  ao nosso olhar surpreso, pois temos os pés no chão, as nuances da mensagem, do enredo, da palavra e das formas desenhadas no espaço… O  corpo é o instrumento dos dançarinos: suas mãos-libélulas, suas mãos- borboletas, suas mãos-colibris escrevem versos no ar…Seus pés com centenas de microfraturas, seguem itinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam, e se repetem… A coluna é de borracha, de látex, de seda… Curva-se, encaixa-se, projeta-se.
E como dói, mas que importa, se é o centro da soma?…
O rosto parece cheio de luze não revela os sofrimentos nem os cansaços…
Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro, pois sempre brilham de prazer,no vício sagrado impossível de desfazer.
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular.
 Já os vi com próteses de celuloide, em pleno voo…Já vi os que não mais podem bailar, tornarem-se mestres, para que os outros possam dançar por eles…
Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas esfarrapadas e disformes, que foram um dia de superfície lisa e brilhante,cetim e forma…
Quantos já dançaram com pés sangrando, joelhos inchados, microfraturas?
Quantos choravam lutos e perdas enquanto sorriam?
O dançarino é feito de retalhos dos deuses, lançados pela Terra, para que não possam ser esquecidos em sua divindade…
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta
ou libélula, ou pluma, ou floco de algodão, ou pétala, ou poalha ,
a dançar na luz… “
(Clevane Pessoa de Araújo Lopes)
De vez em quando, esbarro com meu poema Dançar é Escrever com o Corpo, em sites, blogs , pela Internet.Já virou coreografia, já foi solicitado para apostilas, para livro de Educação Física, já foi performado.Gosto muito de acompanhar a diversidade de ilustrações, de todos os tipos de danças, pelo mundo.
Às vezes, ele é publicado em fragmentos, pois é muito grande, sob aspas, com a indicação de que é uma parte do todo, sempre com meu nome na autoria.Gosto das epígrafes, às vezes deixo recado agradecendo a eleição de meus versos para complementar um texto, convite, chamada.
Numas poucas,apareceu  sem meu nome, numa rara, uma jovem colou-o quase todo, , tirou o final e completou-o de forma banal, assinando o texto.
Nem todos escrevem Poesia, mas é preciso que saibam:Um poema é um filho da alma.Se estivermos numa multidão, levando um filho pela mão e ele nos for raptado, em algum momento deixar de ser nosso rebento?O espírito recebe semeadura de nossa bagagem existencial.Qual um DNA, a autoria traz a marca  do criador.Um dia, esse filho sempre poderá ser reconhecido.Assim acontece com o poema.

Caso seja inadvertidamente, por não atinar -se em que o nome do autor deve ser sempre aposto ao poema, meu aviso, sempre delicado e justificado, deve ser uma norma nova de vida, espero.
Às vezes, fragmentam o poema.Qual o que ocorreu na primeira postagem que aqui colei.E ficou estranho, como um beco que , ao final de uma trajetória, não levou a parte alguma.Peço que escrevam "fragmento", parte do poemas", vários fazem isso.Poetas sempre tentam um grand finale.Ou um final que chame a atenção para algo que esejamos-até mesmo em forma de interrogação.
Mas a parada abrupta, diminui um pouco a intenção poética.Poderia talvez funcionar num esquema de dinâmica de grupo, para que se desse respostas variadas a uma proposição.
Sou educada, paciente, compreensiva.Afinal minha outra profissão é a de Psicóloga.Mas em relação a filhos, minha reação é leonina.Defendo a cria.
Donde esperar que compreendam-me e entendam-me.E tornem norma essa verdade inconteste:Autoria é sagrada.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes.
Em tempo:citem a fonte!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Memorial-4-Ademar macedo

http://redacaocajarana.blogspot.com.br/2010/12/redacao-cajarana-blogspot-em-recesso.html


Eu, que tanto corri na meninice,
Uso agora as muletas para andar,
Mas chegarei ao podium da velhice
Caminhando assim mesmo devagar,
Pois deus ajuda a quem não se maldiz
E eu, sem medo nenhum de ser feliz,
Vou seguindo as estradas dessa vida
E não importa o troféu de campeão.
Digo a todos vocês de coração:
Eu já sou campeão nessa corrida.
Autor: Ademar Macedo






velório hoje,em Natal(3) Ademar macedo-Poeta Trovador-Por Clevane Pessoa, divulgando Vivi Cultura (Vilmaci Viana) .

A poeta e divulgadora cultural Vilmaci Viana (leia-se Vivi Cutura-veja o link abaixo) 
convida para o adeus a Ademar Macedo-em Natal-RN (veja minhas postagens imediatamente anteriores) 

"É com bastante pesar que venho por meio desta informá-lhes, que o nosso querido trovador Ademar Macedo veio a falecer no inicio da manhã de Hoje. Passou por uns dias de sofrimento, mas nesta manhã seu sofrimento parou, e agora já não há sofrimento pra Ele. O velório será na funerária Santa Ana Situado na Av. Hermes da Fonseca Nº 1131 (Próximo à AABB) - Provavelmente a partir do inicio da tarde. O Sepultamento, será No Cemitério de Nova descoberta ás 17:00 Hs. Agradeço pela atenção e Apoio dos amigos. Att, Marcílio Sales"

Fonte\;http://vivicultura.blogspot.com.br/2013/01/morre-o-trovador-ademar-macedo.html




MORRE O TROVADOR ADEMAR MACEDO

Memorial a Ademar Macedo (2)-Poeta-Trovador de Natal-RN, que nos de9ixa em 15012013



Um guerreiro contra o câncer...

Clevane pessoa e Ademar Macedo, na Câmara Municipal de São  José de Mipibu.


Ademar Macedo nos deixa( I )




Ceicinha Câmara avisa a passagem do poeta-trovador Ademar Macedo, da Academia de Trova do Rio Grande do Norte, do Instituto Histórico e geográfico de natal-RN, meu queridíssimo amigo!



Pelo Facebook, Ceicinha Câmara ,poeta nordestina do RN, de ceará Mirim, de Portugal onde mora, -através de seu blog renomado N-Lusofonia- conta-nos que a luta cotidiana pela vida de Ademar Macedo, chegou ao termino-e que ele deixa o Planeta.Grande perda, meu coração dispara de tristeza, ao mesmo tempo em que penso que o Câncer não mais o atingirá!

A imagem acima é de seu blog-uma homenagem de Antonio Juraci Siqueira.


, Ceicinha  Câmara, eu o conheci e ao mano Francisco Macedo, dois grandes poeta-trovadores! Conheci no Teatro Alberto maranhão, durante o I EELP, pessoalmente, mas  pela  Internet, há muito.Eles eram da Escola TROPO, como eu, que lecionava trovas...Estou sabendo por você, pois acabo de entrar no Facebook...Ele foi um guerreiro, lutava agora, por último, para fazer uma biopsia e não conseguia...Depois, escreverei mais, estou contristada , mas que vá em Paz e Luz e possa descansar! Deve ter sido recebido pelo mano querido, Chico Macedo...Ambos acompanharam-me a São José de Mipibu, com outros poetas potiguares, liderados por DethHaak, quando fui homenageada em minha terra natal(você noticiou, Ceicinha, lembra?) ...Em meu blog trovaspequenasnotaveis.blogspot.com, há fotos , versos deles e um cordel que escrevi para os manos Macedo...
Abraços, Ceicinha e vou tentar fazer à família enlutada , meus sentimentos.Grande perda para a Poesia nordestina, do RN principalmente, mas para o Brasil .Ele era imortal, da ATRN!Divulgava virtualmente, como sabe, boletins trovadorescos...O coração , de luto! Clevane Pessoa de Araújo Lopes .

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Para que esses irmãos bardos não morram, bastará que os lembremos por seus belos versos e fotos!Estou com o coração pulsando rápido, mas mentalizo muita PAZ, muita LUZ nessa passagem.Clevane 

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Ele era da Academia de Trova do Rio Grande do Norte(ATRN), da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins e do IHG-RN> Clevane 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Poema a Idéa Vilarino-Clevane Pessoa

A Idea Vilarino (I)

Clevane Pessoa

Quando a Poiesis dá a mão , as mãos , à Música
e sai a passear por aléias de cascalhos
ou entra sem perder-se no labirinto do Minotauro,
as sonâncias e consonâncias
provocam ondas  de sons e imagos,
verbo e metáforas,
versos sensuais e viscerais .
Com o alimento, ingeres Poesia,
respiras versos e musicalidade
com a naturalidade
do ambiente de teu lar.
Pai poeta(*), mãe leitora,
prenome a prenunciar o Pensamento
com que moldaste tua vida inquieta.
E a motivação maior , o Amor
que acendeu o lume
e sem labaredas, aqueceu-te o coração...

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Na foto acima:Idea Vilarino em seu escritório.

Poeta uruguaia.Nasceu em Montevidéu e viveu até 2009, sempre ativa.

"

Biografía

Nació en una familia de clase media y culta, en la que estaban presentes música y literatura. Su padre, Leandro Vilariño (1892-1944) fue un poeta cuyas obras no fueron editadas en su vida. Al igual que sus hermanos Numen, Poema, Azul y Alma, estudió música. Su madre conocía muy bien la literatura europea.
Como educadora en ejercicio, fue Profesora de Literatura de Enseñanza Secundaria desde 1952 hasta el golpe de estado en 1973. Luego de restaurado el sistema democrático, desde 1985 fue docente en el Departamento de Literaturas Uruguaya y Latinoamericana en la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad de la República.
Escribió desde muy joven; y sus primeros poemas ya maduros fueron concebidos entre los 17 y los 21 años. Su primera obra poética, La suplicante, fue editada en 1945 sólo con su nombre. En años subsiguientes sería reconocida internacionalmente y premiada con distintos galardones. Sus poemas están marcados por una experiencia íntima, intensa y angustiosa, muy coherente siempre.
Integró la generación de escritores de diversa índole que surgieron artísticamente desde 1945 a 1950 que fue llamada Generación del 45. En ella también pueden ubicarse también Juan Carlos OnettiMario BenedettiSarandy CabreraCarlos Martínez MorenoÁngel RamaCarlos Real de AzúaCarlos Maggi, Alfredo Gravina, Mario ArreguiAmanda BerenguerHumberto MeggetEmir Rodríguez MonegalGladys Castelvecchi y José Pedro Díaz entre otros.
Participó en numerosas apuestas poéticas. Estuvo concretamente entre los fundadores de la revista Clinamen, y Número, de peso entre 1945-1955 (por lo que conoció a Juan Ramón Jiménez); y se encontró entre los colaboradores de otras publicaciones como MarchaLa OpiniónBrechaAsir, yTexto crítico.

Idea Vilariño en su escritorio en 1983.
Sus traducciones también han sido objeto de reconocimiento, llegando algunas de ellas (como las deShakespeare) a ser representadas en teatros de Montevideo.2
En 1997, accede a ser entrevistada por Rosario Peyrou y Pablo Rocca, fruto de la cual nace el documentalIdea, con dirección de Mario Jacob y estrenada en mayo de 1998.3
Su obra ha sido traducida a varios idiomas, como el italiano, alemán y portugués.4
Como compositora, se pueden mencionar cuatro canciones emblemáticas pertenecientes a la música popular uruguaya: "A una paloma" (musicalizada por Daniel Viglietti), "La canción y el poema" (musicalizada porAlfredo Zitarrosa), "Los orientales" y "Ya me voy pa la guerrilla" (musicalizadas por Los Olimareños).
Fallece en Montevideo el 28 de abril de 2009 al no superar la cirugía a la que fue sujeta debido una oclusiónintestinal y arterial"

Fonte;Wikipédia.

><

http://es.wikipedia.org/wiki/Idea_Vilari%C3%B1o



Idea Vilarino-A força de um nome-


IDEA VILARINO-uma poeta uruguaia-A Vida a partir do nome -Clevane Pessoa -Notas.
Postado por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 14 janeiro 2013 às 13:50
Exibir blog
Ya no será ya no
Un perfil de Idea Vilariño(poeta uruguaia)
A: Leila Guerriero
"Vivió y amó intensamente hasta los 89 años. Murió en abril de 2009, cuando ya todos se habían muerto. Dejó 300 páginas de poemas y la pulcra certeza de que fue una de las grandes –grandes– poetas del siglo XX en lengua española."

"Nació el 18 de agosto de 1920 en Montevideo, Uruguay, cuando habían nacido ya dos de sus hermanos –el varón, Azul, la mujer, Alma– pero no los menores: otra mujer, Poema, y el último varón, Numen. Todos ellos, su padre –Leandro Vilariño, poeta, anarquista– y su madre –Josefina Romani, enferma crónica, lectora– vivían en una casa de la calle Inca, con patio, plantas, animales. Después, por problemas económicos, debieron mudarse a Justicia 2275, a una vivienda chica que se alzaba junto a la Calera Oriente –“Cal en piedra, en polvo y en pasta, mezclas, arenas, pedregullos, portland, ladrillos, tejuelas, servicio esmerado para la ciudad y la campaña”– manejada por su padre(...)

Saiba mais:

Idea Vilarino- biografada por:Leila Guerriero, em El Mal Pensante
>/span>
Interessantes os prenomes escolhidos pela família de Idea Vilarino:Azul, Alma, Poema, Númen.O pai era poeta e anarquista e lia-lhes  poemas, a mãe, que descrevem como "enferma", é adjetivada, como "Leitora".E até morrer, escreveu poesia e teve seus amores, passando de um século a outra-e caracterizada como uma grande repesentante da Poiesis em idioma espanhol.
Até mesmo os locais de moradia parecem entrelaçados à sua destinação de ativista.Se antes moravam em uma"Calle Inca-na cidade de Montevidéu- depois, mudaram-se para "Justicia",número 2275 (2+2+.7+5=16 --:1+6=7,cabilístico número) ...
E agora, uma pequena vitrina de seus poemas:
YA EN DESNUDEZ TOTAL

Ya en desnudez total
extraña ausencia
de procesos y fórmulas y métodos
flor a flor,
ser a ser,
aún con ciencia
y un caer en silencio y sin objeto.

La angustia ha devenido
apenas un sabor,
el dolor ya no cabe,
la tristeza no alcanza.

Una forma durando sin sentido,
un color,
un estar por estar
y una espera insensata.

Ya en desnudez total
sabiduría
definitiva, única y helada.

Luz a luz
ser a ser,
casi en amiba,
forma, sed, duración,
luz rechazada.
>/p>
QUIERO MORIR

Quiero morir. No quiero oír ya más campanas.
La noche se deshace, el silencio se agrieta.
Si ahora un coro sombrío en un bajo imposible,
si un órgano imposible descendiera hasta donde.

Quiero morir, y entonces me grita estás muriendo,
quiero cerrar los ojos porque estoy tan cansada.
Si no hay una mirada ni un don que me sostengan,
si se vuelven, si toman, qué espero de la noche.

Quiero morir ahora que se hielan las flores,
que en vano se fatigan las calladas estrellas,
que el reloj detenido no atormenta el silencio.

Quiero morir. No muero.

No me muero. Tal vez
tantos, tantos derrumbes, tantas muertes, tal vez,
tanto olvido, rechazos,
tantos dioses que huyeron con palabras queridas
no me dejan morir definitivamente.
>/p>
                 NOITE SEM NINGUÉM
                                                          (Idea Vilariño)


                 Noite sem ninguém noite na espessura
                 da sombra que nega
                 tanto fervor e tanta
                 desperdiçada vida
                 Noite fechada e cega
                 sem ninguém
                 na loucura
                 de uma paixão inteira
                 fracassando na sombra
                 dando-se às quatro paredes
                 e às horas
                 e ademais à ausencia
                 e ademais ademais
                 à solidão certa de uma implacável certeza
                 e paixão sem objeto
                 e ademais consumida
                 e ademais já sem forças
                 e ademais e ademais
                 esmagada em si mesma
                 enterrada na noite fracassando no sonho.
>< No blog VEREDAS (http://pedrolusodcarvalho.blogspot.com.br/2010/05/noite-sem-ninguem...), seu webmaster, Pedro Luso Carvalho, comenta e  cita:
" O poema Noite sem ninguém, de Idea Vilariño, integra o livro Noturnos e outros poemas, com seleção e tradução de Sergio Faraco. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Ed. Unisinos; Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro - IEL, 1996, pág. 23.

        Pablo Rocca, que foi responsável pelo prólogo e notas diz que “Nos últimos cinquenta anos, muitos leitores de língua espanhola tem experimentado uma estranha sedução ao primeiro contato com um poema de Idea Vilariño (Montividéu, 1921). Alguns desses poemas se transformaram em canções, outros foram compostos especialmente para tal fim. Assim, por volta dos anos sessenta, suas palavras romperam o limite das revistas e dos livros para circular nas vozes de intérpretes populares como Alfredo Zitarrosa, Daniel Viglietti, o duo Olimareños, Leo Maslíah e outros. (No dia 28 de abril de 2009, morre Idea Vilariño, aos 89 anos.)"

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Minhas anotações:

>/div>
O que somos, lembro, é fórmula  de ser para estar, montada por nossas idéias.Uma mulher chamada idéias, há de ter argamassado as sua sde forma mais intensa/No caso dela, é provável que o prenome tenha sido  essa força motriz que é a motivação, num clima propício à Poesia, tendo nos manos, nomes tão signigicativos e significantes, pai poeta e mãe ..."leitora"...


Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Representante do Movimento Cultural aBarce (Montevidéu, Uruguai, em Belo Horizonte-MG-Brasil.);Colaboradora do IMEL;Acadêmica da Academia PreAndina de Artes, Cultura y Heráldica e Membro do IWA.

http://www.elmalpensante.com/index.php?doc=display_contenido&id...

sábado, 12 de janeiro de 2013

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Desejo-pintura digitald e João Werner e poema de C...

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Desejo-pintura digitald e João Werner e poema de C...: Somos micro-seres antes os macróbios deuses,  de todos os tempos, em todas as raças e lugares, sujeitos às suas paixões  à mercê  de ...

Desejo-pintura digitald e João Werner e poema de Clevane Pessoa



Somos micro-seres antes os macróbios deuses, 
de todos os tempos, em todas as raças e lugares,
sujeitos às suas paixões 
à mercê  de seus melhores desejos 
e piores vinganças.
Zeus, por exemplo, descia do Olimpo,
cisne ou touro branco
e outras formas 
e seduzia mulheres por quem se apaixonasse.


Hoje, ainda somos , 
de alguma forma  inexplicável,
atingidos pelo desejo espetacular 
desses colossos.
Em vão temos trabalho, sonhos, ideais e metas:
se um deles quer nos provocar, 
roubar deste Planeta, não medirá consequências, 
pois elas  afetam apenas nossa humanidade:
eles sentem-se a maior, ad aeternum, 
donos de um Poder milenas.

E quem somos nós perante as intempéries, 
a violência das águas quando rebelam-se, 
ao desolamento das secas, 
à indiferença dos tufões, 
à crueldade do fogo insensato,
à cegueira das doenças 
que atingem dos inocentes aos ditadores?

Estranho ter de reconhecer esse poderio.

Terrível ter de admitir
que a bela palavra "desejo"
pode ser instrumento 
de destruição 
e saber
que somos impotentes 
-mesmo os mais corajosos,
 mesmo os mais santos,
mesmo as crianças.

E nesse mundo hodierno,
nem sabemos por onde andam ,
de onde nos mandam tantas misérias -ou porque não nos deixam escolha de data 
para deixarmos a Terra.

Só nos resta a conformação
-traço bem humano ,
mas que nos alimenta a impotência 
e reafirma nossa pequenez.

Clevane Pessoa, interpretando tela de João Werner.
Belo Horizonte,Mg, Brasil - 12/01/2013


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Burquinha-Arte de João Werner e poema de Clevane P...

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Burquinha-Arte de João Werner e poema de Clevane P...:

João Werner escreve:
Burquinha 2008, julho 17 - Foi exibida no blog  Achamarte , da poetisa e editora Clevane Pessoa de Araújo, ilustrando o poema "Burquinha"...

http://meutanabatapoemas.blogspot.com.br/2013/01/burquinha-arte-de-joao-werner-e-poema.html


2008, julho 17 - Foi exibida no blog Achamarte, da poetisa e editora Clevane Pessoa de Araújo, ilustrando o poema "Burquinha":
"Bom o tempo-que-rola
nas bolinhas-de mundo-miniatura.
Cada bola-de-gude parece uma planeta,
uma beleza de olhar.
Longe uma voz chama:
-"Menino, venha já para casa"...
O susto aponta o tempo-que passou
num instante, como-é-que-pode?
Meninos debandam.
Uns, transidos de medo, sabem que vão apanhar.
Mas amanhã...ah, o mundo encantado
recomeça..."

2010, maio 30 - A poeta Clevane Pessoa republicou esta poesia no site da Unión Hispanoamericana de Escritores, em uma coletânea intitulada 'Quando poetizo pinturas de João Werner - alguns poemas meus e obra dele'. As poesias foram criadas a partir de 3 de minhas gravuras, 'Burquinha', 'Parada de ônibus' e 'Angelina se mutila'.

Read more: http://www.joaowerner.com.br/pinturas-de-joao-werner-ilustrando-poesias.htm#ixzz2Hj3kMSEj
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