sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O poeta Francisco Eliude, agora na ALB -Suiça


O poeta Francisco Elíude P.Galvão  (Na foto, com uma das netas)(*) , de raízes paraibanas

 e radicado em S.Vicente,SP, recebeu ontem , 29 de agosto, a comunicação de entrada à ALB, 

Seção da Suiça.(http://albswiss.blogspot.com.br/2013/08/ato-da-presidencia-00313-edital-para.html)


Dono de estilo próprio e capaz de apreender a vida, sentimentos e emoções, com

 leveza.Seus versos sempre flutuam, mas consistentes, no entorno de um 

tema.Costuma escrever na madrugada, tendo sempre um caderninho para anotar o 

que lhe ocorre, muitas vezes, durante o dia, em seu hábito contemplativo de 

analisar e ponderar a vida. Muitos de seus textos revelam uma filosofia de vida 

consistente e bela.


Romântico, embora de pés no chão, confessa que, para ele,

"Os sonhos são como pássaros: Alguns deles podem até não atingir o mais alto penhasco por terem asas pequenas, mas se acreditarem em si mesmos, o vento da esperança fá-los-ão chegar lá.(Francisco Elíude)

Pessoa de formação religiosa, não tem pejo de mostrar-se espitirualizado e pleno de fé

...Eis alguns  de seus poemas, numa  breve exposição, dada à prolífera criação, mas que 


dará uma idéia de sua verve, mas em b rev e, publicarei um poemário com mais  exemplos da variada

 inspiração temática e de gênero.:

ACALANTO

Bem queria ser o ápice da ternura,
para afagar teus cabelos,
te embalar em poesia;
te abraçar com ventura...

Quisera ser
a água cristalina da fonte;
o raio de sol no horizonte
ou a brisa morna da aurora:
Para acariciar o teu corpo;
te fazer sonhar comigo
e ver-te pensar em mim ao despertar!...

Quisera ser um rouxinol
cantando na tua janela;
ver tuas mãos se entrelaçando
ao bocejar diante de um arrebol...
E no final do dia,
quando todo o céu se cobrisse de luz
sob o luar de morno encanto
a iluminar esse amor
Eu pudesse, sobre ti,
derramar-me em doce e terno acalanto.

(F. Elíude P. Galvão)
São Vicente(SP)

Em "Acalanto", acima, mostra a ternura qual um ideal, no de sejo confesso de ser àpice de ternura, para apresentar-se à amada, em váriso estados de elementos da natureza, raio de sol, brisa, rouxinol, para , com o auxilio da música, acalentá-la.Lírico e leve, o poema abre  este mostruário de lirismo puro.

Outros:

BUSCA

Ninguém jamais até hoje
a solidão explicou
sem que a tenha sentido
com a perda de um grande amor...
As marcas que ela deixa
nos caminhos por onde passa,
Machucam e fazem doer;
torturam e fazem pirraça!...
Fazem tempestade sem vento,
ou transformam vento em tufão...
Até as mais belas cores
que nos fascinam o olhar,
Acinzentam-se em dores
machucando o coração...
As flores perdem as pétalas
e os lírios o pudor;
Os rios até mudam de curso
desviando do mar os seus leitos...
E assim, como o pensamento,
mesmo errando na busca busca,
Procuram se encontrar.

(F. Elíude P. Galvão)
São Vicente(SP)

><

SONOLÊNCIA A DOIS De súbito, acordamos...
E meio a meio
ainda sonolentos, bocejamos
iluminados pelo primeiro sol da manhã. Café na cama...
E beijo a beijo soletramos o alfabeto
de uma extensa linguagem de amor. E veio o tempo inadiável
cobrando atitudes
sobre quimeras vividas
nessa quase demência incansável!
Esmorecidos,
nos vestimos de cores

e dali saímos amarrotados
pelo êxtase moroso explorado... E dessa paixão que ficou,
num pretérito mais que perfeito,
que aos poucos vi perder-se na distância,
a própria distância consumida
pelo tempo que me deu tempo,
de não antes partir
sem me permitir comigo levar
o sabor do teu último beijo. (F. Elíude P. Galvão)


Texto:Clevane Pessoa de Araújo.

Fotos:Facebook, LInha do tempo do Poeta.

(*) Breves dados biográficos:
FRANCISCO ELÍUDE PINHEIRO GALVÃO,  natural  do Rio Grande do Norte, Poeta, Autodidata, residente e domiciliado na cidade de São Vicente(SP) desde 1978.
l - Membro Associado(Efetivo) da Academia Vicentina de Letras, Artes e Ofícios "Frei Gaspar da Madre de Deus" - São Vicente(SP) desde 2005.
II -  Acadêmico Honorário da Academia Boituvense de Letras e Artes desde 2012, indicado pela Comendadora e atual Presidente da citada Instituição.
III - Membro da Sociedade dos "Poetas Vivos" de Santos- desde 2007.
Participações em diversas Coletâneas poéticas  já publicadas no Estado de São Paulo desde 2007.
Publicações de poesias em revistas literárias pelo Clube dos Escritores de Piracicaba-SP.
Participações e premiações em Concursos Literários locais e regionais na Baixada Santista-SP.

Poeta Francisco Elíude, agora na ALB-Suiça.

sábado, 24 de agosto de 2013

Poema para Isadora Duncan

http://www.youtube.com/watch?v=BIdqNKIEBqQ

Poema para Isadora Duncan


Panos tornados pétalas  em torno do teu corpo-garça.
 anos de movimentos livres  também flutuam
a cada passo livre de amarras e códices.
Chamas ardem invisíveis sentidas em teu corpo-sarça
incendeiam teus sentidos feminos,teus desejos meninos.

Enfrentas críticas e te inspiram  as prováveis tormentas
e em  teus seios, é a volúpia que apascentas
independente de gênero ou condição.

Teu útero em delivrance atroz.
faz com que renegues a gravidez e o parto.
Sentes tuas carnes  clamarem por liberadade, para que te dances.
E gritas , alargada e lacerada,
ousando dizer que amaldiçoas tanta dor.
No fundo, queres ser flor
ao mistée rio e às surpesas do vento.

A dança, tua amante mais fiel e constante,
 em metáfora assassina, tira-te a vida
quando tua echar pe pr ende-se às rodas do carro
e te parte o pescoço,
para condenar-te à imobilidade.

Mas não!Na rememória
de todas asdançarinas em todos os palcos e momentos
te incorporas ,e térea mas presente,
para continuares rediviva
em outros corpos liv res!

Clevane Pessoa
24/08/2013
Belo Horizonte-MG-Brasil