sexta-feira, 25 de julho de 2014

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Milenar-Clevane Pessoa

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Milenar-Clevane Pessoa: MILENAR Vendou os olhos para compreender a cegueira da outra pessoa. Ralou os joelhos quando caiu de joelhos, para orar por quem  lhe jog...



MILENAR


Vendou os olhos para compreender a cegueira da outra pessoa.

Ralou os joelhos quando caiu de joelhos, para orar por quem  lhe jogara pedras.

Aproveitou e semeou a terra áspera e negra, com sementes de um embornal antigo.

Deu o braço para quem se dizia inseguro para caminhar sozinhas.

Abriu a bolsa e entregou suas últimas moedas a quem parecia carente

e era apenas oportunistta olhou para trás e flagrou a beneficiada 

rindo de sua pretensa ingenuidade.

Entrgou às nanosferas de paz e de bondade, essas almas mesquinhas e oportunistas.

Chorou pérolas de sua memória arcaica, quan do foi peixe.

Sentiu saudades do mar.

Descalça, entreteceu com sisal sandálias fortes e continuou sua caminhada.

cabelos soltos, pés rosados, mãos em leques de dedos sinalizadores.

A intuição batia ao mesmo compasso de seu coração sofrido.Mas cantava!

Hoje,milênios depois, voltou à aurora do ponto onde o desgosto erguera 

um montinho de pedras.

Elas estavam transformnadas em fósseis preciosas.

Olhou para um pouco além e encantada, viu 

que a sementeira explodira em flora variada.

Correndo com a alma de criança, foi lá e colheu braçasdas de flores,

 tonta de aromas inesperados.

A pele recuperou-se, o sorriso abriu-se num grande barco.

Ele projetou-se até ao rio dos sonhos e das esperanças.

Depositou suas braçadas de flores.

E remou, vendada ainda, plen ade energias revigorantes..

Queria seguir apenas suas  intuições e seus instintos.

Não queria enxergar as malagradecidas personas sobre o rosto das malvadas.

Não viu que elas andavam pelas margens sem coragem de enfrentar as ondas.

Que lhe estendiam as mãos qual antigamente, querendo roubar-lhe tudo.

Até o verbo.

Criaturas belíssimas a aguardavam.

Os instintos  a levaram sem esforço, à ilha de Avalon.

E ao descer, sentiu que docemente a desvendavam.

e a levaram entoando cânticos ao solstício de primavera.

As flores que colhera, e que semeara  há séculos, milagrosamente, multiplicaram-se.

Todos os espaços cobriram-se de pétalas, sépalas , folhas e galhos aromaticas.

A festa da bem aventurança começara.

Estava do outro lado , noutra dimensão, sem que pudesse mais ser atingida!


Clevane Pessoa.

In "Ad maiora natus sum"

Milenar-Clevane Pessoa

MILENAR

Vendou os olhos para compreender a cegueira da outra pessoa.
Ralou os joelhos quando caiu de joelhos, para orar por quem  lhe jogara pedras.
Aproveitou e semeou a terra áspera e negra, com sementes de um embornal antigo.
Deu o braço para quem se dizia inseguro para caminhar sozinhas.
Abriu a bolsa e entregou suas últimas moedas a quem parecia carente
e era apenas oportunistta olhou para trás e flagrou a beneficiada 
rindo de sua pretensa ingenuidade.
Entrgou às nanosferas de paz e de bondade, essas almas mesquinhas e oportunistas.
Chorou pérolas de sua memória arcaica, quan do foi peixe.
Sentiu saudades do mar.
Descalça, entreteceu com sisal sandálias fortes e continuou sua caminhada.
cabelos soltos, pés rosados, mãos em leques de dedos sinalizadores.
A intuição batia ao mesmo compasso de seu coração sofrido.Mas cantava!
Hoje,milênios depois, voltou à aurora do ponto onde o desgosto erguera 
um montinho de pedras.
Elas estavam transformnadas em fósseis preciosas.
Olhou para um pouco além e encantada, viu 
que a sementeira explodira em flora variada.
Correndo com a alma de criança, foi lá e colheu braçasdas de flores,
 tonta de aromas inesperados.
A pele recuperou-se, o sorriso abriu-se num grande barco.
Ele projetou-se até ao rio dos sonhos e das esperanças.
Depositou suas braçadas de flores.
E remou, vendada ainda, plen ade energias revigorantes..
Queria seguir apenas suas  intuições e seus instintos.
Não queria enxergar as malagradecidas personas sobre o rosto das malvadas.
Não viu que elas andavam pelas margens sem coragem de enfrentar as ondas.
Que lhe estendiam as mãos qual antigamente, querendo roubar-lhe tudo.
Até o verbo.
Criaturas belíssimas a aguardavam.
Os instintos  a levaram sem esforço, à ilha de Avalon.
E ao descer, sentiu que docemente a desvendavam.
e a levaram entoando cânticos ao solstício de primavera.
As flores que colhera, e que semeara  há séculos, milagrosamente, multiplicaram-se.
Todos os espaços cobriram-se de pétalas, sépalas , folhas e galhos aromaticas.
A festa da bem aventurança começara.
Estava do outro lado , noutra dimensão, sem que pudesse mais ser atingida!

Clevane Pessoa.
In "Ad maiora natus sum"