segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DANÇAR É ESCREVER COM O CORPO-necessidade de completar o poema -Clevane Pessoa

De v ez em quando, esbarro com meu poema dançar é Escrever com o Corpo, pela Internet

Poema de Clevane Pessoa

Dança refletida ao som...: DANÇAR É ESCREVER COM O CORPO: Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente, alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se, jogar-se em absoluta confiança n...

http://milene-azevedo.blogspot.com.br/2011/07/dancar-e-escrever-com-o-corpo.html



De v ez em quando, esbarro com meu p

sexta-feira, 22 de julho de 2011

DANÇAR É ESCREVER COM O CORPO

Dançar é escrever com o corpo no espaço estendido à frente,
alongar-se, encolher-se, rodopiar, inclinar-se,
jogar-se em absoluta confiança no Outro que ampara,
depois de centenas de ensaios…
Dançar é tocar música com gestos, com os pés,
absolutamente sem voz,
na arrasadora maioria das vezes...
Dançar é interpretar com meneio se oscilações impressionante são nosso olhar surpreso,
pois temos os pés no chão,as nuances da mensagem,do enredo,
da palavra em das formas desenhadas no espaço…
O corpo é o instrumento dos dançarinos:
suas mãos-libélulas,suas mãos-borboletas,
suas mãos-colibris escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas, seguem intinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam,
e se repetem...
A coluna é de borracha, de látex, de seda...
Curva-se, encaixa-se, projeta-se, e como dói, mas o que importa, se é o centro do soma?...
O rosto parece cheio de luzes não revela os sofrimentos nem os cansaços... Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro,
pois sempre brilham de prazer, no vício sagrado impossível de desfazer...
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular....
(Clevane Pessoa)

http://milene-azevedo.blogspot.com.br/2011/07/dancar-e-escrever-com-o-corpo.html


Prezada Milene:

Grata por publicar esse meu poema de 200, que já foi coreografado e até corre mundo,publicado -para minha alegria.
Aqui, no entanto, há apenas parte dele-terminando abruptamente.Se for possível, coloque (...) após o final, ou escreva "fragmento".Caso deseje-o completo, escreva-me que lhe enviarei.
Fico sempre feliz quando o publicam, mas zelo por toda a minha produção literária , qual mãe a filho, qual um coreógrafo ou dançarino a um espetáculo.Como aqui em seu lindo blog, ele pára logo após a menção às cadeiras de roda, fica meio sem sentido para um epílogo.
Um abraço e escreva-me, por favor, para clevaneplopes@gmail.com, que lhe enviarei o poema completo.Ou busque-o pelo Google.
Cordialmente, desejo-lhe sucesso.

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Fonte da foto(interessante artigo):http://www.epochtimes.com.br/danca-etnica-chinesa-uma-janela-para-a-diversidade-da-china-4-de-9/

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Em http://obaoba25.wordpress.com/2010/10/07/dance-e-balance/

O poema está inteiro, mas sem o titulo e com os versos misturados, como se eu tivesse escrito um peqeno ensaio....mas tudo bem, fica uma prosa poética... :

Dançar é Escrever Com o Corpo


Dançar é escrever com o corpo o espaço estendido á frente, alongar-se, encolher-se, rodopiar,inclinar-se, jogar-se em absoluta confiança no outro que ampara, depois de centenas de ensaios…Dançar é tocar música com gestos, com os pés, absolutamente sem voz, na arrasadora maioria das vezes.
Dançar é interpretar com meneios e oscilações impressionantes  ao nosso olhar surpreso, pois temos os pés no chão, as nuances da mensagem, do enredo, da palavra e das formas desenhadas no espaço… O  corpo é o instrumento dos dançarinos: suas mãos-libélulas, suas mãos- borboletas, suas mãos-colibris escrevem versos no ar…Seus pés com centenas de microfraturas, seguem itinerários que a cada instante recomeçam e recomeçam, e se repetem… A coluna é de borracha, de látex, de seda… Curva-se, encaixa-se, projeta-se.
E como dói, mas que importa, se é o centro da soma?…
O rosto parece cheio de luze não revela os sofrimentos nem os cansaços…
Há um sol em cada um dos olhos, às vezes, um luar de ouro, pois sempre brilham de prazer,no vício sagrado impossível de desfazer.
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas, cada célula a vibrar, como se fosse um palco particular.
 Já os vi com próteses de celuloide, em pleno voo…Já vi os que não mais podem bailar, tornarem-se mestres, para que os outros possam dançar por eles…
Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas esfarrapadas e disformes, que foram um dia de superfície lisa e brilhante,cetim e forma…
Quantos já dançaram com pés sangrando, joelhos inchados, microfraturas?
Quantos choravam lutos e perdas enquanto sorriam?
O dançarino é feito de retalhos dos deuses, lançados pela Terra, para que não possam ser esquecidos em sua divindade…
O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta
ou libélula, ou pluma, ou floco de algodão, ou pétala, ou poalha ,
a dançar na luz… “
(Clevane Pessoa de Araújo Lopes)
De vez em quando, esbarro com meu poema Dançar é Escrever com o Corpo, em sites, blogs , pela Internet.Já virou coreografia, já foi solicitado para apostilas, para livro de Educação Física, já foi performado.Gosto muito de acompanhar a diversidade de ilustrações, de todos os tipos de danças, pelo mundo.
Às vezes, ele é publicado em fragmentos, pois é muito grande, sob aspas, com a indicação de que é uma parte do todo, sempre com meu nome na autoria.Gosto das epígrafes, às vezes deixo recado agradecendo a eleição de meus versos para complementar um texto, convite, chamada.
Numas poucas,apareceu  sem meu nome, numa rara, uma jovem colou-o quase todo, , tirou o final e completou-o de forma banal, assinando o texto.
Nem todos escrevem Poesia, mas é preciso que saibam:Um poema é um filho da alma.Se estivermos numa multidão, levando um filho pela mão e ele nos for raptado, em algum momento deixar de ser nosso rebento?O espírito recebe semeadura de nossa bagagem existencial.Qual um DNA, a autoria traz a marca  do criador.Um dia, esse filho sempre poderá ser reconhecido.Assim acontece com o poema.

Caso seja inadvertidamente, por não atinar -se em que o nome do autor deve ser sempre aposto ao poema, meu aviso, sempre delicado e justificado, deve ser uma norma nova de vida, espero.
Às vezes, fragmentam o poema.Qual o que ocorreu na primeira postagem que aqui colei.E ficou estranho, como um beco que , ao final de uma trajetória, não levou a parte alguma.Peço que escrevam "fragmento", parte do poemas", vários fazem isso.Poetas sempre tentam um grand finale.Ou um final que chame a atenção para algo que esejamos-até mesmo em forma de interrogação.
Mas a parada abrupta, diminui um pouco a intenção poética.Poderia talvez funcionar num esquema de dinâmica de grupo, para que se desse respostas variadas a uma proposição.
Sou educada, paciente, compreensiva.Afinal minha outra profissão é a de Psicóloga.Mas em relação a filhos, minha reação é leonina.Defendo a cria.
Donde esperar que compreendam-me e entendam-me.E tornem norma essa verdade inconteste:Autoria é sagrada.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes.
Em tempo:citem a fonte!

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