quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Rememória Hiroshima e Nagasaki-06 de agosto-70 anos da Bomba Atômica

Milagrama (Sobre Hiroshima e Nagasaki)tsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentos
Um poemeto de minha autoria e uma trova inesquecível,de um jornalista-poeta,de Juiz de Fora,que já passou para outra dimensão,José Carlos de Lery Guimarães.
Um abraço:
Clevane

TROVA:tsuru.jpg image by docespensamentos
"Veio a Paz-e o mundo,em prece,

pede uma flor que o redima:


é tarde,nada mais cresce,


na solidão de Hiroshima"...

José Carlos de Lery Guimarães

N:A Poiesis exige esse leque aberto e pleno de visão social.Por isso,o poeta,ao sofrer o impacto das tragédias,faz versos...Esse trovador por certo tinha o cogumelo imensurável no coração...Mas o Sêr humano,se refaz de si...Os japoneses reconstruiram-se.E então...(Clevane Pessoa de Araújo Lopes) 
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Milagrama
tsuru.jpg image by docespensamentos
Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Um cogumelo de fumaça imensurável
resulta da bomba
insulta a pomba da Paz,
que enegrecidas penas,
revoa a fremir de dor,
gorgulhante...
e as penas se desprendem.
Quais as peles das pessoas.
Os olhos se enevoam,
mil tipos de cãncer
desorganizam as células
ou as célula,desorganizadas
provocam mil tipos de Câncer?
Fogo na garganta,voz trancada,
vozes em sussurros,
vozes aos gritos...
E o Cosmos, perplexo,
porque o resto da humanidade perplexa
vira o rosto,
não faz o gesto,
a sentir-se impotente...

Mas o povo japonês se refaz de si,se reconstrói
e "da solidão de Hiroshima",
que tanto impactuou o jornalista atento,
o trovador solidário e observador,brotaram as flores do potencial humano,
testadas à exaustão.
E nasceram novas Horoshimas e Nagasakis,
mesmo que os criminosos
que pensam serem donos do Poder
(NÃO o são,"Não o são")
continuem impunes,
o que importa,nesses sessenta anos,
é que as duas Phoenix se ergueram das próprias cinzas!


Clevane Pessoa de Araújo Lopes (da série Paz em Qualquer Campo)
Belo Horizonte,escrito em 05/08/06,pois em 06/08,lembramos os sessenta anos desse horror, pois para que haja PAZ, infelizmente é preciso lembrar os horrores das guerras... 

clevane pessoa de araújo lopes






HIROSHIMA*
6 de agosto 1945-2009tsuru.jpg image by docespensamentos
 
No fue en vano que las victimas

de Hiroshima se quemaron

en el polvo atomico

proveniente de una bomba

enviada por los Estados Unidos.


Desde aquel lumbre

y desde el dolor del mundo

ha nacido una conciencia

de respeto por la vida

en el Planeta que se va renaciendo

cada vez mas fuerte ano trasaño

con deseos de paz

con justicia e igualdad

para todos los pueblos.
 
TERESINKA PEREIRA

 
* 6 de agosto de 1945 - ha empezado la era nuclear, luego despues que el presidente Truman

lanzo la bomba atomica sobre Hiroshima y Nagazaki, aun mismo cuando Japon estaba a punto


de entregar las armas de guerra. El objetivo era demostrar a la Union Sovietica que el gobierno

de U$A no dudaria en usar la "BOMBA"  si precisase parar el surto de socialismo en el mundo.

Mas tarde el presidente Dwight Eisenhower dijo: "Es triste ver que mi pais haya sido el primero

a usar tal arma." Primero y ultimo, esperamos.

Terezinka Pereira

Em 2008, a Professora Deolinda Cornicelli Buosi  (*) encontrou esse poema pela Internet e pediu-me autorização para usá-lo, com seus textos .Ela ,apresentou, no FERA de Maringá-Paraná,com suas alunas (moram em Pérola), dois de meus poemas;Porque Abraço o Mundo e Milagrama, acoplado à teatralização que escreveu, chamada
 
 
(*)Cara colega Clevane, sou professora de arte e poetisa, tenho três livros lançados entre amigos, gostaria de criar um blog como o seu, mas ainda estou começando a me familiarizar com a internet, sei muito pouco manusear este recurso...
Quanto ao FERA, é um festival de arte promovido pelo Governo do Estado do Paraná, onde é dado um tema para o evento e alunos de diversas escolas dos diversos núcleos de educação se encontram no evento que conta com a participação de artistas, com cursos, oficinas e apresentações... Entre no site:www.diaadiaeducação.com.br ou num site de busca Portal Educacional do Paraná que você verá tudo sobre o Fera e demais projetos do Estado com fotografias etc... Este ano o tema é os 100 anos da imigração japonesa  no Brasil e nós vamos declamar e ensinar a Rosa de Hiroshima de Vinícius de Morais, Destruição de minha autoria e O Milagrama de sua autoria, num composet maravilhoso, quando tivermos as fotos,lhe enviaremos.
Beijos. Foi um prazer.Deolinda Cornicelli Beosi
 
Rememória:

 A professora Deolinda Cornicelli Buosi, paranaense, nos envia dados sobre o FERA e o site de educação do Paraná.Ela participará dos cem anos da Imigração japonesa ,com trabalhos seus, Vinicius (Rosa de Hiroshima) e meu poema "Miligrama', encontrado por ela, no Recanto das Letras, pela Internet..
Essa notícia acariciou meu coração, pelo muito que amo o Japão.
Tenho mesmo uma série de poemas da juventude, sobre o "País do Sol Nascente".
Assino meus haikais  com "Haruko "(Primavera).
Se pudesse, iria assistir, fotografar, filmar.Mas desejo o máximo de sucesso à colega poeta e professora.
Conforme divulguei há dias, meu Milagrama (De 2005 ) foi selecionado por esta professora, para ser apresentado,celebra os cem anos da Imigração Japonesa.
Marco Llobus, da Rede Catitu ,nos 60 nos da bomba que arrasou Nagasaki e Hiroshima, fez um banner a meu pedido (agora esgotado ,que distribui a amigos e escolas e que pretendo reeditar), com o poema, textos e fotos .Ficou muito interessante, como de hábito em suas criações.

Carinho:
Clevane

Clevane Pessoa de Araújo Lopestsuru.jpg image by docespensamentos
Brasil, Minas Gerais, Belo Horizonte, capital, Brasil
 
-------------------------------------------------------------------------tsuru.jpg image by docespensamentos
tsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentos
tsuru.jpg image by docespensamentos

tsuru.jpg image by docespensamentosE o caro Rafael Jesus González escreveu lindamente em seu blog:
jueves 9 de agosto de 2007
Nagasaki
Guardemos un momento de silencio por Nagasaki que, tres días despues de Hiroshima, hace sesenta y dos años fue víctima de una bomba nuclear. Nunca jamás debemos permitir que esto suceda otra vez.-
 
 
Cranes Fly for Peace Tankatsuru.jpg image by docespensamentos
 

tsuru.jpg image by docespensamentosA girl in Japan
taught the world to fold paper
cranes — still there is war.
Blessings written on their wings,
oh, paper cranes, fly for peace.tsuru.jpg image by docespensamentos
 
 
-------------------------© Rafael Jesús González 2007tsuru.jpg image by docespensamentos
 
 
 
tanka Garzas vuelen por la paztsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentos
 

Una niña en Japón
le enseñó al mundo doblar garzas
de papel — aun hay guerra.
Bendiciones escritas en sus alas
¡O garzas de papel! vuelen por la paz.
 
 
-------------------------© Rafael Jesús González 2007

Minha tradução livre, para o português:

Uma menina no Japão
ensinou ao mundo dobrar garças
de papel- e ainda há guerra.
Bênçãos escritas em suas asas
Oh garças de papel, voem pela PAZ!
tsuru.jpg image by docespensamentostsuru.jpg image by docespensamentos
Rafael Jesús Gonzalez, em tradução de Clevane Pessoa
 
 

 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Milenar-Clevane Pessoa

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Milenar-Clevane Pessoa: MILENAR Vendou os olhos para compreender a cegueira da outra pessoa. Ralou os joelhos quando caiu de joelhos, para orar por quem  lhe jog...



MILENAR


Vendou os olhos para compreender a cegueira da outra pessoa.

Ralou os joelhos quando caiu de joelhos, para orar por quem  lhe jogara pedras.

Aproveitou e semeou a terra áspera e negra, com sementes de um embornal antigo.

Deu o braço para quem se dizia inseguro para caminhar sozinhas.

Abriu a bolsa e entregou suas últimas moedas a quem parecia carente

e era apenas oportunistta olhou para trás e flagrou a beneficiada 

rindo de sua pretensa ingenuidade.

Entrgou às nanosferas de paz e de bondade, essas almas mesquinhas e oportunistas.

Chorou pérolas de sua memória arcaica, quan do foi peixe.

Sentiu saudades do mar.

Descalça, entreteceu com sisal sandálias fortes e continuou sua caminhada.

cabelos soltos, pés rosados, mãos em leques de dedos sinalizadores.

A intuição batia ao mesmo compasso de seu coração sofrido.Mas cantava!

Hoje,milênios depois, voltou à aurora do ponto onde o desgosto erguera 

um montinho de pedras.

Elas estavam transformnadas em fósseis preciosas.

Olhou para um pouco além e encantada, viu 

que a sementeira explodira em flora variada.

Correndo com a alma de criança, foi lá e colheu braçasdas de flores,

 tonta de aromas inesperados.

A pele recuperou-se, o sorriso abriu-se num grande barco.

Ele projetou-se até ao rio dos sonhos e das esperanças.

Depositou suas braçadas de flores.

E remou, vendada ainda, plen ade energias revigorantes..

Queria seguir apenas suas  intuições e seus instintos.

Não queria enxergar as malagradecidas personas sobre o rosto das malvadas.

Não viu que elas andavam pelas margens sem coragem de enfrentar as ondas.

Que lhe estendiam as mãos qual antigamente, querendo roubar-lhe tudo.

Até o verbo.

Criaturas belíssimas a aguardavam.

Os instintos  a levaram sem esforço, à ilha de Avalon.

E ao descer, sentiu que docemente a desvendavam.

e a levaram entoando cânticos ao solstício de primavera.

As flores que colhera, e que semeara  há séculos, milagrosamente, multiplicaram-se.

Todos os espaços cobriram-se de pétalas, sépalas , folhas e galhos aromaticas.

A festa da bem aventurança começara.

Estava do outro lado , noutra dimensão, sem que pudesse mais ser atingida!


Clevane Pessoa.

In "Ad maiora natus sum"

Milenar-Clevane Pessoa

MILENAR

Vendou os olhos para compreender a cegueira da outra pessoa.
Ralou os joelhos quando caiu de joelhos, para orar por quem  lhe jogara pedras.
Aproveitou e semeou a terra áspera e negra, com sementes de um embornal antigo.
Deu o braço para quem se dizia inseguro para caminhar sozinhas.
Abriu a bolsa e entregou suas últimas moedas a quem parecia carente
e era apenas oportunistta olhou para trás e flagrou a beneficiada 
rindo de sua pretensa ingenuidade.
Entrgou às nanosferas de paz e de bondade, essas almas mesquinhas e oportunistas.
Chorou pérolas de sua memória arcaica, quan do foi peixe.
Sentiu saudades do mar.
Descalça, entreteceu com sisal sandálias fortes e continuou sua caminhada.
cabelos soltos, pés rosados, mãos em leques de dedos sinalizadores.
A intuição batia ao mesmo compasso de seu coração sofrido.Mas cantava!
Hoje,milênios depois, voltou à aurora do ponto onde o desgosto erguera 
um montinho de pedras.
Elas estavam transformnadas em fósseis preciosas.
Olhou para um pouco além e encantada, viu 
que a sementeira explodira em flora variada.
Correndo com a alma de criança, foi lá e colheu braçasdas de flores,
 tonta de aromas inesperados.
A pele recuperou-se, o sorriso abriu-se num grande barco.
Ele projetou-se até ao rio dos sonhos e das esperanças.
Depositou suas braçadas de flores.
E remou, vendada ainda, plen ade energias revigorantes..
Queria seguir apenas suas  intuições e seus instintos.
Não queria enxergar as malagradecidas personas sobre o rosto das malvadas.
Não viu que elas andavam pelas margens sem coragem de enfrentar as ondas.
Que lhe estendiam as mãos qual antigamente, querendo roubar-lhe tudo.
Até o verbo.
Criaturas belíssimas a aguardavam.
Os instintos  a levaram sem esforço, à ilha de Avalon.
E ao descer, sentiu que docemente a desvendavam.
e a levaram entoando cânticos ao solstício de primavera.
As flores que colhera, e que semeara  há séculos, milagrosamente, multiplicaram-se.
Todos os espaços cobriram-se de pétalas, sépalas , folhas e galhos aromaticas.
A festa da bem aventurança começara.
Estava do outro lado , noutra dimensão, sem que pudesse mais ser atingida!

Clevane Pessoa.
In "Ad maiora natus sum"

domingo, 26 de janeiro de 2014

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Historiazinha de Amor-poema de Clevane Pessoa-tela...

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Historiazinha de Amor-poema de Clevane Pessoa-tela...: Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Historiazinha de Amor-Clevane Pessoa-poema inspira... : http://www.joaowerner.com.br..





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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Historiazinha de Amor-poema de Clevane Pessoa-tela de João Werner

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Historiazinha de Amor-Clevane Pessoa-poema inspira...: http://www.joaowerner.com.br/exposicoes-de-joao-werner/exposicao_motel_barato_gravuras.htm#axzz2HiwiaZEZ Casal III gravura digital...


http://www.joaowerner.com.br/exposicoes-de-joao-werner/exposicao_motel_barato_gravuras.htm#axzz2HiwiaZEZ



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

VOZES de AÇO XIV-Homenagem Regional a Adahir Gonçalves Barbosa e Nacional a Clevane Pessoa


VOZES de AÇO XIV-em Olho Vivo:

ESCRITORES DE 13 ESTADOS BRASILEIROS 

"A antologia reúne escritores de 13 estados brasileiros - AL, BA, CE, GO, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SP e mais o DF, divididos em três modalidades de participação: Dez Primeiros Colocados, Poetas Selecionados e Convidados. Decidimos fazer uma singela homenagem a dois grandes poetas, artistas e seres humanos que com seus exemplos de vidas e suas obras contagiam, conquistam e engrandecem o cenário artístico/poético que vivemos e participamos, pelo elo de irmandade que nos une, apesar das distâncias de cada um que compõem a obra. Homenagem Regional ao poeta Adahir Gonçalves Barbosa, patrimônio vivo da cultura de Pinheiral e região sul fluminense, e a Homenagem Nacional à poeta Clevane Pessoa de Araújo Lopes, artista de multifacetas e além das Gerais... Obrigado a todos que, direta ou indiretamente, nos dão atenção, carinho e o grande apoio para que esse trabalho poético social possa ser realizado com sucesso. Boa leitura e até a próxima! " (Jean Carlos) Escritores de 13 estados brasileiros 3
A antologia reúne escritores de 13 estados brasileiros - AL, BA, CE, GO, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SP e mais o DF, divididos em três modalidades de participação: Dez Primeiros Colocados, Poetas Selecionados e Convidados. Decidimos fazer uma singela homenagem a dois grandes poetas, artistas e seres humanos que com seus exemplos de vidas e suas obras contagiam, conquistam e engrandecem o cenário artístico/poético que vivemos e participamos, pelo elo de irmandade que nos une, apesar das distâncias de cada um que compõem a obra. Homenagem Regional ao poeta Adahir Gonçalves Barbosa, patrimônio vivo da cultura de Pinheiral e região sul fluminense, e a Homenagem Nacional à poeta Clevane Pessoa de Araújo Lopes, artista de multifacetas e além das Gerais... Obrigado a todos que, direta ou indiretamente, nos dão atenção, carinho e o grande apoio para que esse trabalho poético social possa ser realizado com sucesso. Boa leitura e até a próxima! Jean Carlos Gomes-Poearte. _____________________________________________________
Poema do meu agora
(Clevane Pessoa - Belo Horizonte - MG)
Não esperem que eu seja chamada
e atravesse as névoas leves de um tempo denso ou não.
Não se recordem de mim
apenas depois que eu ultrapassar mil portais.
Estejam perto de mim agora, próximos ao meu hálito da alma,
meu prana, meus sentimentos.
Lembrem-se de mim enquanto estou aqui, ainda
- embora árvore antiga, de pé
que ainda pode dançar na Luz, em busca da Paz...
harmonizada com o vento...
>*<,
CAPA:
><>< Os dez autores classificados em concurso: 2 A capa: 1 Obervação: A pomba em forma de livro , da capa, é a Logo do paz e Poesia-de Belo Horizonte, MG, Brasil, coordenado por Claudio Márcio Barbosa, Clevane Pessoa e Marco Llobus-é deste a criação da mesma, cedida pelo artista e poeta .cedida Por Jean Carlos Gomes – poearteditora@gmail.com Poearte, de Volta Redonda-RJ-Brasil>/p>
O poeta e editor Jean Carlos , com seus livros, fruto de trabalho, dedicação, a bem da Poesia e de poetas de tantos cantos do Brasil.
Sou penhoradamente grata.
Clevane Pessoa.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

De meu baú-Clevane Pessoa.




De meu baú



(...)Sempre quero saber mais

do que veio, por agora

dos sentidos abismais

do vivido desde outrora

meu baú de fractais

não é caixa de Pandora(...)


Clevane Pessoa.