segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Idea Vilarino-A força de um nome-


IDEA VILARINO-uma poeta uruguaia-A Vida a partir do nome -Clevane Pessoa -Notas.
Postado por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 14 janeiro 2013 às 13:50
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Ya no será ya no
Un perfil de Idea Vilariño(poeta uruguaia)
A: Leila Guerriero
"Vivió y amó intensamente hasta los 89 años. Murió en abril de 2009, cuando ya todos se habían muerto. Dejó 300 páginas de poemas y la pulcra certeza de que fue una de las grandes –grandes– poetas del siglo XX en lengua española."

"Nació el 18 de agosto de 1920 en Montevideo, Uruguay, cuando habían nacido ya dos de sus hermanos –el varón, Azul, la mujer, Alma– pero no los menores: otra mujer, Poema, y el último varón, Numen. Todos ellos, su padre –Leandro Vilariño, poeta, anarquista– y su madre –Josefina Romani, enferma crónica, lectora– vivían en una casa de la calle Inca, con patio, plantas, animales. Después, por problemas económicos, debieron mudarse a Justicia 2275, a una vivienda chica que se alzaba junto a la Calera Oriente –“Cal en piedra, en polvo y en pasta, mezclas, arenas, pedregullos, portland, ladrillos, tejuelas, servicio esmerado para la ciudad y la campaña”– manejada por su padre(...)

Saiba mais:

Idea Vilarino- biografada por:Leila Guerriero, em El Mal Pensante
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Interessantes os prenomes escolhidos pela família de Idea Vilarino:Azul, Alma, Poema, Númen.O pai era poeta e anarquista e lia-lhes  poemas, a mãe, que descrevem como "enferma", é adjetivada, como "Leitora".E até morrer, escreveu poesia e teve seus amores, passando de um século a outra-e caracterizada como uma grande repesentante da Poiesis em idioma espanhol.
Até mesmo os locais de moradia parecem entrelaçados à sua destinação de ativista.Se antes moravam em uma"Calle Inca-na cidade de Montevidéu- depois, mudaram-se para "Justicia",número 2275 (2+2+.7+5=16 --:1+6=7,cabilístico número) ...
E agora, uma pequena vitrina de seus poemas:
YA EN DESNUDEZ TOTAL

Ya en desnudez total
extraña ausencia
de procesos y fórmulas y métodos
flor a flor,
ser a ser,
aún con ciencia
y un caer en silencio y sin objeto.

La angustia ha devenido
apenas un sabor,
el dolor ya no cabe,
la tristeza no alcanza.

Una forma durando sin sentido,
un color,
un estar por estar
y una espera insensata.

Ya en desnudez total
sabiduría
definitiva, única y helada.

Luz a luz
ser a ser,
casi en amiba,
forma, sed, duración,
luz rechazada.
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QUIERO MORIR

Quiero morir. No quiero oír ya más campanas.
La noche se deshace, el silencio se agrieta.
Si ahora un coro sombrío en un bajo imposible,
si un órgano imposible descendiera hasta donde.

Quiero morir, y entonces me grita estás muriendo,
quiero cerrar los ojos porque estoy tan cansada.
Si no hay una mirada ni un don que me sostengan,
si se vuelven, si toman, qué espero de la noche.

Quiero morir ahora que se hielan las flores,
que en vano se fatigan las calladas estrellas,
que el reloj detenido no atormenta el silencio.

Quiero morir. No muero.

No me muero. Tal vez
tantos, tantos derrumbes, tantas muertes, tal vez,
tanto olvido, rechazos,
tantos dioses que huyeron con palabras queridas
no me dejan morir definitivamente.
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                 NOITE SEM NINGUÉM
                                                          (Idea Vilariño)


                 Noite sem ninguém noite na espessura
                 da sombra que nega
                 tanto fervor e tanta
                 desperdiçada vida
                 Noite fechada e cega
                 sem ninguém
                 na loucura
                 de uma paixão inteira
                 fracassando na sombra
                 dando-se às quatro paredes
                 e às horas
                 e ademais à ausencia
                 e ademais ademais
                 à solidão certa de uma implacável certeza
                 e paixão sem objeto
                 e ademais consumida
                 e ademais já sem forças
                 e ademais e ademais
                 esmagada em si mesma
                 enterrada na noite fracassando no sonho.
>< No blog VEREDAS (http://pedrolusodcarvalho.blogspot.com.br/2010/05/noite-sem-ninguem...), seu webmaster, Pedro Luso Carvalho, comenta e  cita:
" O poema Noite sem ninguém, de Idea Vilariño, integra o livro Noturnos e outros poemas, com seleção e tradução de Sergio Faraco. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Ed. Unisinos; Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro - IEL, 1996, pág. 23.

        Pablo Rocca, que foi responsável pelo prólogo e notas diz que “Nos últimos cinquenta anos, muitos leitores de língua espanhola tem experimentado uma estranha sedução ao primeiro contato com um poema de Idea Vilariño (Montividéu, 1921). Alguns desses poemas se transformaram em canções, outros foram compostos especialmente para tal fim. Assim, por volta dos anos sessenta, suas palavras romperam o limite das revistas e dos livros para circular nas vozes de intérpretes populares como Alfredo Zitarrosa, Daniel Viglietti, o duo Olimareños, Leo Maslíah e outros. (No dia 28 de abril de 2009, morre Idea Vilariño, aos 89 anos.)"

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Minhas anotações:

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O que somos, lembro, é fórmula  de ser para estar, montada por nossas idéias.Uma mulher chamada idéias, há de ter argamassado as sua sde forma mais intensa/No caso dela, é provável que o prenome tenha sido  essa força motriz que é a motivação, num clima propício à Poesia, tendo nos manos, nomes tão signigicativos e significantes, pai poeta e mãe ..."leitora"...


Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Representante do Movimento Cultural aBarce (Montevidéu, Uruguai, em Belo Horizonte-MG-Brasil.);Colaboradora do IMEL;Acadêmica da Academia PreAndina de Artes, Cultura y Heráldica e Membro do IWA.

http://www.elmalpensante.com/index.php?doc=display_contenido&id...

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