terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aquarela, Aquaterra, Poema de Clevane Pessoa para Tela de Neuza Ladeira. -

Aquarela, Aquaterra, Poema de Clevane Pessoa para Tela de Neuza Ladeira. -

 Aquaterra, aquarela

 A cor quente de um outono inesperado 
lembra as pontas das chamas 
de uma queimada que não destrói, 
mas alimenta o seio da Terra 
para que se alimente o deleite da contemplação...

 Clevane Pessoa,about essa aquarela da artista e poetisa Neuza Ladeira. 
Belo Horioznte-Mg, Brasil 

Dois poemas sobre o tempo, a idade-Clevane Pessoa

http://blocosonline.com.br/literatura/poesia/poeil/poeil130205.php

Gosto de ser hospedada por Blocos Online-há naos, tenho lá poemas, prosa, chamadas, news...O tradicional e pioneiro portal é um espaço que abriga-me desde que entrei na Internet...

Clevane Pessoa

Montei essas duas imagens que Leila Miccolis e Uhracy Faustino lá publicaram.




Mondian-Mandril-Eduardo Verderame-


outubro 24, 2008 às 6:33 pm
Interessante e instigante, uma reinvenção , mescla de ciência e arte, oferecidos na cores focais de Mondrian.Poeta que sou, gosto da quase aliteração com a palavra mandril.
parabéns, Eduardo -e sucessos amanhã.Divulgarei.Quando puder, caso queira liberar as imagens, postarei em um de meus blogs de divulgação cultural.http://achamarteblogspotcom.blogspot.com ehttp://chamarteblogspotcom.blogspot.com

Clevane Pessoa de araújo lopes/Diret.Regional do Inst.Brasileiro de Culturas Internacionais.><**><24/10/2008

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A respeito da postagem de Eduardo Verderame , no blog abaixo:

http://everderame.wordpress.com/mmm/

A arte de Eduardo Verderame:






Comento Architectura, de Soares Feitosa, poeta cearense do Jornal de Poesia

Fonte:http://www.uniblog.com.br/clevanepessoa-universos/


Comento Architectura, de Soares Feitosa, poeta cearense do Jornal de Poesia


(desenho de Clevane Pessoa, da série Graal feminino Plural)
Architectura
                                                                                     
     
Para Lúcia Regina Godinho Freire
   
Um dia, Ela 
desenhará em chãos longínquos a casa só nossa,
que eu farei com estas mãos.
Os tijolos, eu os amassarei com os meus pés.
Às telhas —
hei de aprontar o barro mais macio,
e as formas serão por mim,
uma a uma, completadas;
Ela as alisará longamente — 
seus dedos molhados de um profundo silêncio:
só os pássaros.
Fortaleza, manhã de 19.11.1998
><**><
ARCHITECTURA,
DE SOARES FEITOSA
Um poema de amor in/condicional se desenha na resenha da alma apaixonada.
A condição necessária a que se erga a casamiga, acasarte acasalados os sonhos, os corpos, os tempos, é que pés sejam encantadas para que a massapão, argila massapé, seja de fato misturada ao erótico olor da baunilha.
Mãos podem ajudar, mas pés de andar, de se encaixar, colheres de pedreiro próprias à maciez da pedra sabão, pedrinhas sabonetes, saboneteiras da amada, são preferenciais.
Tijolos um-a-um levados no colo sob canções de ninar amadas...
Sobrará no alto da estatura, a força do olhar. Olhar trocado, somado, atraindo querências.
Soltura nas frestas, argamassadas, telhas já saídas do forno de esperanças quentíssimas, para telhado de refrescar/proteger amores abrigados abaixo.
Trepadeiras hão de pintalgar as tintas da sensualidade.Amoras desmanchadas hão de rosear as mãos e os pés e o corpo inteiro, barreiro de arteiro artista, artesão,artífice, ardente construtor de signos sutis que levam a fazer versos de rima gasta mas sempiterna, terna, eterna:amor.
Amoridade. Amorosa idade. A idade da ROSA. A idade do tronco. E a casa, lindura em architectura inventada apenas para o olhar da amada...
Belo Horizonte, em 30/03/2005,
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, para Soares Feitosa, em análisenluarada de sua poesia architectada na alma...
Soltura nas frestas, argamassadas, telhas já saídas do forno de esperanças quentíssimas, para telhado de refrescar/proteger amores abrigados abaixo.
Trepadeiras hão de pintalgar as tintas da sensualidade.Amoras desmanchadas hão de rosear as mãos e os pés e o corpo inteiro, barreiro de arteiro artista, artesão,artífice, ardente construtor de signos sutis que levam a fazer versos de rima gasta mas sempiterna, terna, eterna:amor.
Amoridade. Amorosa idade. A idade da ROSA. A idade do tronco. E a casa, lindura em architectura inventada apenas para o olhar da amada...
Belo Horizonte, em 30/03/2005,
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, para Soares Feitosa, em análisenluarada de sua poesia architectada na alma...
Pubicado inicialmente na Fonte :http://www.revista.agulha.nom.br/clevanepessoa.html
Obs:Um dia, mandei um texto com essa bela palavra, Architectura e Soares Feitosa disse-me que abrira o e-mail pensando que eu  comentava o dele.Fui ler e encantei-me.Isso aconteceu em 2006,mas vale a pena compartilhar .
Clevane Pessoa, Diretora Regional do InBrasCi (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais)

Portrait na Luz -Clevane Pessoa

http://www.caestamosnos.org/Revista_A_Gruta_da_Poesia/Marco_09.html#_Por_Clevane_Pessoa

Portrait na Luz

Criança que dança-Clevane Pessoa

Tenho um contentamento inegável- eu que não experencio muito o ser vaidosa em si, mas a alegria de ser- quando alguém usa versos meus em epígrafe, ou ilustra com meus desenhos, quando usa meus poemas ou versos para complementar algo escrito.Guardada a devida autoria, é gostoso , saber que alguém gostou do que escrevemos.
Há tempos, fiz um poemeto para a Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Portugal, chamado Criança que Dança, para exemplicar a escola para crianças da mesma.

Hoje, o encontro, em http://www.vogalfotoamor.com.br/?tag=uvas, com fotos encantadoras de uma família linda.Os pais , jovens e um casal de filhos pequenos.


Criança que Dança 


criança que dança é pássaro
que aprende a voar,
à beira do galho,
entre o ninho e o ar
a liberdade acena
(…)
ela vai, mas pode voltar…

- Clevane Pessoa


Vou postar uma das fotos.Uma espécie de troca, já que publicaram minha poesia. Adorei as fotos , visitem o link, para ver  lindas fotos...Escolhi essas por causa do movimento, que tem a ver com meus versos......

Clevane Pessoa 


"Lara, Antonio, Graci e Glauco | Pato Branco – PR)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Meus poemas publicados por Luiz Alberto Machado-Clevane Pessoa


Imagem:Matisse.
http://novobloguerotico.blogspot.com.br/2009/05/clevane-pessoa-de-araujo-lopes.html?zx=cc583fbc6706cb5d


Luiz Alberto Machado, grande poeta, cantador, compositor

, intérprete, pioneiro em hospedar outrem em seus próprios

 sites, conheço há anos, desde que o PDzinho (suplemento

 infantil do virtual PD , hoje fora do ar) começou a publicar

 meus contos e poemas para crianças, sempre divulgamos

 um ao outro-e muitas outras pessoas.

Hoje, descubro que em seu site Novo Blog Erótico (in


 "Crônica de Amor por Ela"), publica os poemas, na íntegra

, de meu livro Erotíssima-selo Rede Catitu de Cultura, série

 Os Azuis, editado por Marco Llobus.(*).

Então, deixo aqui a dica.

Clevane Pessoa

(*)
EROTÍSSIMA, Também em e-book no ISSUU.

Suada-Clevane Pessoa

Este poema, publicado em blogs, sites e antologias, faz parte de meu livro solo

 "Erotíssima"-editora Catitu, onde mostro o verdadeiro erotismo feminino, sem 

nenhuma obscenidade.Obrigada pelo interesse.Eis o poema:

SUADA

Clevane Pessoa 


A crochetar uma renda,

oferecer-me de prenda
,seda barroca bem trabalhada:

vestida de pêlo, de pele,nua,

acordo sozinha a uivar

no silêncio,o que insinua

esse olhar voraz de desejo

insistente que em mim sua
,- enquanto o espírito estua,

ao vento levanta o pó
,ardente, ardendo e só.


><W><

Desenho:Clevane Pessoa

Sérei Graal Feminino Plural

Foto:Clevane Pessoa

I Exposição do Graal feminino Plural(poemas e desenhos)

Galeria da Árvore (Museu nacional da Poesia-MUNAP) 

Data Março de 2009

Local:Parque Municipal Américo Renê Gianetti

Belo Horizonte-MG-Beasil 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mistério-Clevane Pessoa

MISTÉRIO


Clevane  Pessoa

Para onde se vão
os escritos perdidos
nesse universo cibernético?
Será que um batalhão de
anjinhos
garis de palavras perdidas,
a recolhê-las?
Será que caçadores de
antiguidades
(saiu do hoje, já é passado,
saiu do agora,
já é antigo...)
as recolhem no nimbo
de outras dimensões
e por elas cobram fortunas
de gotas d'água ao sol,
para que os arco-íris
não se acabem jamais?
Será que os escribas
já em outra dimensão
lêem, corrigem
aprovam,declamam,
repassam,
fazem pastas de nuvens
e arquivam?
Quem souber,
conte aos poetas,
conte-me que lhes repasso...
Mas...para onde foi o poema
feito ainda agora
e que fugiu para o espaço?

(Clevane Pessoa de
Araújo,12:39, Belo Horizonte,
MG, 20/12/2004)


Fonte:http://www.lunaeamigos.com.br/aconteceu/aconteceu75.htm


Visite e conheça os demais poemas.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Trova em Camarinhas de Poesia-antologia da Assis Editora-Uberlândia

Eu e a  minha "árvore da paz"-com poemas -em ação no centro Cultural São Bernardo.Evento para ciancinhas, préadolescentes, funcionários, mulheres e idosos.
Com participação do Paz e Poesia, da Rede Catitu, do IMEl, convidados para tal.Os aluunos de teatro de fernando Fabrini, usando pernas de pau, colocavam os poemas no tonco da árvore, com o revestido em malha branca, para proteção da casca....
Página de Camarinhas de Poesia-Editora Assis-Uberlândia-MG
Um conjunto de dez poemas sobre o Amor e suas formas diveras, era o tema pedido aos autores.Comecei com trova, usei outros gêneros.Trova , porque através dela, conheci rítmo e métrica, ensinada por meu avô , o jornalista e poeta paraibano Luiz Máximo de Araújo.

Clevane Pessoa

Brancura de Algodão-Clevane Pessoa-Para Ghandi, in Memoriam.




domingo, 3 de outubro de 2010

Clevane Pessoa, para Ghandi, in Memoriam

Brancura de Algodão

A força do tear, os fios do tecido, o branco
A não violência -ahimsa-
associada á firmeza de teu caráter-satiagraha-
tornaram-te especial
porque eras genuíno
E deixaste o exemplo de tua singularidade
Todos os povos e religiões sabem-te líder.
Conhecem-te a força de obter a Paz sem sangue
mas com tenacidade e certeza.
A simplicidade desvestiu-te
de todos os inúteis panos .
Revolucionário sem combates,
soubeste conduzir todos os embates.
O essencial que te inspirou, protegeu-te de maiores danos.
garça pacífica, mas jamais passiva,
embora a sobrevoar a sarça ardente
dos dominadores.
A liberdade , trouxeste-a em forma de nuvens, sempre mutantes e mutáveis,
a cobrir a cabeça antiga de tua Pátria...

Poesia por: Clevane Pessoa
Poema de meu livro Tear de tessituras
2000-Belo Horioznte-MG

Fonte das imagens:  (visitem ) http://www.tumblr.com/tagged/gandhi

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Ainda resta a Esperança-poema de Clevane Pessoa, sobre foto de Fernando Barbosa e Silva


Bicicleta Perfumada-da série-Duas Rodas Leves-Clevane Pessoa

Lavanda, cor curativa,

nas flores das cercanias.

Dos magos, irmã putativa

, dos hábitos, costume

de pessoas mais comuns...

E a bicicleta ,paciente

 ali deixada

combina cores e contente

amornada pelo sol

quer ficar  bem perfumada

tocada pela magia das flores

-mais embelezada...

Clevane Pessoa-->da série:duas Rodas Leves.

Landscape breve-Clevane Pessoa


 Landscape breve



**><**


Um lençol pink de pétalas

 recebe camadas de maciez e cor


em breve, integradas à terra


fertilizarão ,conformadas,

 -a árvore que as doou.


Enquanto isso, estática, acostumada


uma bicicleta combinada

 


à paisagem encantada


que efêmera, se formou


espera , elegante, parada


o dono que ali a deixou...


A espera compensa:


o futuro vem logo mais


com movimento e sabor


 Que não seja roubada,

 entoa minha alma 


romântica e cheia de fervor...

.
Clevane Pessoa-=>da série:Duas Rodas Leves.

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Fremência-Clevane Pessoa

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Fremência-Clevane Pessoa:   Carregar flores  fardo perfumado e promissor levar a beleza das cores pedalando com fervor... Parada, na espera ...

http://meutanabatapoemas.blogspot.com.br/2013/02/fremencia-clevane-pessoa.html


Fremência-Clevane Pessoa






 Carregar flores

 fardo perfumado e promissor

levar a beleza das cores

pedalando com fervor...

Parada, na espera

a mini-primavera

se agita, cheia de graça:

é que chegou um beija -flor 


Clevane Pessoa, 

da série:Duas Rodas Leves.

Fremência-Clevane Pessoa






 Carregar flores

 fardo perfumado e promissor

levar a beleza das cores

pedalando com fervor...

Parada, na espera

a mini-primavera

se agita, cheia de graça:

é que chegou um beija -flor 


Clevane Pessoa, 

da série:Duas Rodas Leves.

À Espera-Clevane Pessoa-da série Duas Rodas Leves








Bicicleta encostada à árvore

sozinha e romântica

espera por companhia...

Quem pedalará até lá

para colocar juntas

duas simples máquinas 

de saúde e alegria

-necessidade ou fantasia?


Clevane Pessoa-da série:Duas Rodas Leves.

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Minipoema dos Nãos

Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Minipoema dos Nãos

Minipoema dos Nãos

Carnaval-Lavanrac,Clevane Pessoa de Araújo Lopes- poema com arte e formatação de Iara Abreu

Poemeto de Carnaval-Clevane Pessoa


"Poetisa Clevane Pessoa expressa sua inspiração no carnaval.Beijos minha amiga de sonhos, esta arte minha prá vc!

Masé Soares"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes: Clevane Pessoa (O Anjo, a Rosa, o Beija-flor)

Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes: Clevane Pessoa (O Anjo, a Rosa, o Beija-flor):                        Um dia, a rosa mais olorosa do jardim, sempre cuidada por um pequeno ser de luz- amante de sua beleza inefável, mã...
><


Clevane Pessoa (O Anjo, a Rosa, o Beija-flor)

                       Um dia, a rosa mais olorosa do jardim, sempre cuidada por um pequeno ser de luz- amante de sua beleza inefável, mãos pacientes e cuidadosas, a afofar e regar a Terra, arrancar ervas daninhas e afastar as formigas, mesmo sujando-as ou ferindo os dedinhos leves-recebeu a visita fremente de um beija-flor. Este, tão pequeno quanto o outro, mas dono das asas que ele não possuía e um bico que podia extrair o nectar precioso, encantou a pequena rosa orvalhada...

                      O anjinho luminoso, observando toda a perfeição daquilo, o encantamento do beija-flor batendo as asas centenas de vezes a equilibrar-se no ar, a cumprir um ciclo vital, um equilíbrio necessário na Natureza, resolveu ir embora, para não sofrer mais... Para sempre. Doía-lhe muito porque outro cuidava de sua flor, agora. Mas apenas quem ama verdadeiramente é realmente capaz de renunciar... Afastou-se de vez,-e então, abriu-se nele um par de asas luminosas, por ele desconhecidas, mas presentes desde que nascera para amar- e foi então que, travestido em um colibri de arco-íris nas asinhas vibráteis, ele pôde reaproximar-se da rosa que o reconheceu, no momento exato em que ela fenecia, pois tinha a vida efêmera, arrependida de não ter conseguido reconhecer a tempo toda a dedicação de quem cuidara de si desde que abrira as pétalas pela primeira vez...Agora era muito tarde...O que precisa ser feito em amor, não deve ser adiado, nunca...É preciso ser ousado para viver plenamente o momento amoroso...E então, a flor se foi...

                     O anjinho beija-flor,porém, por representar Eros, tinha o dom da eternidade e foi assim que ele descobriu outras rosas, outras flores e seguiu através dos séculos a cultuar o AMOR...

Fonte:
Clevane Pessoa de Araújo Lopes/Brasil,no e-book "Pequenas Histórias em Atos"-Ensaio Poético da AVBL,organizado por Maria Inês Simões