Aquarela, Aquaterra, Poema de Clevane Pessoa para Tela de Neuza Ladeira. -
Aquaterra, aquarela
A cor quente de um outono inesperado
lembra as pontas das chamas
de uma queimada que não destrói,
mas alimenta o seio da Terra
para que se alimente o deleite da contemplação...
Clevane Pessoa,about essa aquarela da artista e poetisa Neuza Ladeira.
Belo Horioznte-Mg, Brasil
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Dois poemas sobre o tempo, a idade-Clevane Pessoa
http://blocosonline.com.br/literatura/poesia/poeil/poeil130205.php
Gosto de ser hospedada por Blocos Online-há naos, tenho lá poemas, prosa, chamadas, news...O tradicional e pioneiro portal é um espaço que abriga-me desde que entrei na Internet...
Clevane Pessoa
Montei essas duas imagens que Leila Miccolis e Uhracy Faustino lá publicaram.
Gosto de ser hospedada por Blocos Online-há naos, tenho lá poemas, prosa, chamadas, news...O tradicional e pioneiro portal é um espaço que abriga-me desde que entrei na Internet...
Clevane Pessoa
Montei essas duas imagens que Leila Miccolis e Uhracy Faustino lá publicaram.
Comento Architectura, de Soares Feitosa, poeta cearense do Jornal de Poesia
Fonte:http://www.uniblog.com.br/clevanepessoa-universos/
Comento Architectura, de Soares Feitosa, poeta cearense do Jornal de Poesia
Comento Architectura, de Soares Feitosa, poeta cearense do Jornal de Poesia
(desenho de Clevane Pessoa, da série Graal feminino Plural)
Architectura
Para Lúcia Regina Godinho Freire
Um dia, Ela
desenhará em chãos longínquos a casa só nossa,
que eu farei com estas mãos.
desenhará em chãos longínquos a casa só nossa,
que eu farei com estas mãos.
Os tijolos, eu os amassarei com os meus pés.
Às telhas —
hei de aprontar o barro mais macio,
e as formas serão por mim,
uma a uma, completadas;
hei de aprontar o barro mais macio,
e as formas serão por mim,
uma a uma, completadas;
Ela as alisará longamente —
seus dedos molhados de um profundo silêncio:
só os pássaros.
Fortaleza, manhã de 19.11.1998
><**><
ARCHITECTURA,
DE SOARES FEITOSA
Um poema de amor in/condicional se desenha na resenha da alma apaixonada.
A condição necessária a que se erga a casamiga, acasarte acasalados os sonhos, os corpos, os tempos, é que pés sejam encantadas para que a massapão, argila massapé, seja de fato misturada ao erótico olor da baunilha.
Mãos podem ajudar, mas pés de andar, de se encaixar, colheres de pedreiro próprias à maciez da pedra sabão, pedrinhas sabonetes, saboneteiras da amada, são preferenciais.
Tijolos um-a-um levados no colo sob canções de ninar amadas...
Sobrará no alto da estatura, a força do olhar. Olhar trocado, somado, atraindo querências.
Soltura nas frestas, argamassadas, telhas já saídas do forno de esperanças quentíssimas, para telhado de refrescar/proteger amores abrigados abaixo.
Trepadeiras hão de pintalgar as tintas da sensualidade.Amoras desmanchadas hão de rosear as mãos e os pés e o corpo inteiro, barreiro de arteiro artista, artesão,artífice, ardente construtor de signos sutis que levam a fazer versos de rima gasta mas sempiterna, terna, eterna:amor.
Amoridade. Amorosa idade. A idade da ROSA. A idade do tronco. E a casa, lindura em architectura inventada apenas para o olhar da amada...
Belo Horizonte, em 30/03/2005,
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, para Soares Feitosa, em análisenluarada de sua poesia architectada na alma...
Soltura nas frestas, argamassadas, telhas já saídas do forno de esperanças quentíssimas, para telhado de refrescar/proteger amores abrigados abaixo.
Trepadeiras hão de pintalgar as tintas da sensualidade.Amoras desmanchadas hão de rosear as mãos e os pés e o corpo inteiro, barreiro de arteiro artista, artesão,artífice, ardente construtor de signos sutis que levam a fazer versos de rima gasta mas sempiterna, terna, eterna:amor.
Amoridade. Amorosa idade. A idade da ROSA. A idade do tronco. E a casa, lindura em architectura inventada apenas para o olhar da amada...
Belo Horizonte, em 30/03/2005,
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, para Soares Feitosa, em análisenluarada de sua poesia architectada na alma...
Pubicado inicialmente na Fonte :http://www.revista.agulha.nom.br/clevanepessoa.html
Obs:Um dia, mandei um texto com essa bela palavra, Architectura e Soares Feitosa disse-me que abrira o e-mail pensando que eu comentava o dele.Fui ler e encantei-me.Isso aconteceu em 2006,mas vale a pena compartilhar .
Clevane Pessoa, Diretora Regional do InBrasCi (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais)
Portrait na Luz -Clevane Pessoa
http://www.caestamosnos.org/Revista_A_Gruta_da_Poesia/Marco_09.html#_Por_Clevane_Pessoa
Portrait na Luz
Portrait na Luz
Criança que dança-Clevane Pessoa
Tenho um contentamento inegável- eu que não experencio muito o ser vaidosa em si, mas a alegria de ser- quando alguém usa versos meus em epígrafe, ou ilustra com meus desenhos, quando usa meus poemas ou versos para complementar algo escrito.Guardada a devida autoria, é gostoso , saber que alguém gostou do que escrevemos.
Há tempos, fiz um poemeto para a Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Portugal, chamado Criança que Dança, para exemplicar a escola para crianças da mesma.
Hoje, o encontro, em http://www.vogalfotoamor.com.br/?tag=uvas, com fotos encantadoras de uma família linda.Os pais , jovens e um casal de filhos pequenos.
Criança que Dança
"Lara, Antonio, Graci e Glauco | Pato Branco – PR)
Há tempos, fiz um poemeto para a Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Portugal, chamado Criança que Dança, para exemplicar a escola para crianças da mesma.
Hoje, o encontro, em http://www.vogalfotoamor.com.br/?tag=uvas, com fotos encantadoras de uma família linda.Os pais , jovens e um casal de filhos pequenos.
Criança que Dança
criança que dança é pássaro
que aprende a voar,
à beira do galho,
entre o ninho e o ar
a liberdade acena
(…)
ela vai, mas pode voltar…
que aprende a voar,
à beira do galho,
entre o ninho e o ar
a liberdade acena
(…)
ela vai, mas pode voltar…
- Clevane Pessoa
Vou postar uma das fotos.Uma espécie de troca, já que publicaram minha poesia. Adorei as fotos , visitem o link, para ver lindas fotos...Escolhi essas por causa do movimento, que tem a ver com meus versos......
Clevane Pessoa
"Lara, Antonio, Graci e Glauco | Pato Branco – PR)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Meus poemas publicados por Luiz Alberto Machado-Clevane Pessoa
Imagem:Matisse.
http://novobloguerotico.blogspot.com.br/2009/05/clevane-pessoa-de-araujo-lopes.html?zx=cc583fbc6706cb5dLuiz Alberto Machado, grande poeta, cantador, compositor
, intérprete, pioneiro em hospedar outrem em seus próprios
sites, conheço há anos, desde que o PDzinho (suplemento
infantil do virtual PD , hoje fora do ar) começou a publicar
meus contos e poemas para crianças, sempre divulgamos
um ao outro-e muitas outras pessoas.
Hoje, descubro que em seu site Novo Blog Erótico (in
"Crônica de Amor por Ela"), publica os poemas, na íntegra
, de meu livro Erotíssima-selo Rede Catitu de Cultura, série
Os Azuis, editado por Marco Llobus.(*).
Então, deixo aqui a dica.
Clevane Pessoa
(*)
EROTÍSSIMA, Também em e-book no ISSUU.
Suada-Clevane Pessoa
Este poema, publicado em blogs, sites e antologias, faz parte de meu livro solo
"Erotíssima"-editora Catitu, onde mostro o verdadeiro erotismo feminino, sem
nenhuma obscenidade.Obrigada pelo interesse.Eis o poema:
SUADA
Clevane Pessoa
A crochetar uma renda,
oferecer-me de prenda
,seda barroca bem trabalhada:
vestida de pêlo, de pele,nua,
acordo sozinha a uivar
no silêncio,o que insinua
esse olhar voraz de desejo
insistente que em mim sua
,- enquanto o espírito estua,
ao vento levanta o pó
,ardente, ardendo e só.
><W><
Desenho:Clevane Pessoa
Sérei Graal Feminino Plural
Foto:Clevane Pessoa
I Exposição do Graal feminino Plural(poemas e desenhos)
Galeria da Árvore (Museu nacional da Poesia-MUNAP)
Data Março de 2009
Local:Parque Municipal Américo Renê Gianetti
Belo Horizonte-MG-Beasil
"Erotíssima"-editora Catitu, onde mostro o verdadeiro erotismo feminino, sem
nenhuma obscenidade.Obrigada pelo interesse.Eis o poema:
SUADA
Clevane Pessoa
A crochetar uma renda,
oferecer-me de prenda
,seda barroca bem trabalhada:
vestida de pêlo, de pele,nua,
acordo sozinha a uivar
no silêncio,o que insinua
esse olhar voraz de desejo
insistente que em mim sua
,- enquanto o espírito estua,
ao vento levanta o pó
,ardente, ardendo e só.
><W><
Desenho:Clevane Pessoa
Sérei Graal Feminino Plural
Foto:Clevane Pessoa
I Exposição do Graal feminino Plural(poemas e desenhos)
Galeria da Árvore (Museu nacional da Poesia-MUNAP)
Data Março de 2009
Local:Parque Municipal Américo Renê Gianetti
Belo Horizonte-MG-Beasil
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Mistério-Clevane Pessoa
MISTÉRIO
Clevane Pessoa
Para onde se vão
os escritos perdidos
nesse universo cibernético?
Será que um batalhão de
anjinhos
garis de palavras perdidas,
a recolhê-las?
Será que caçadores de
antiguidades
(saiu do hoje, já é passado,
saiu do agora,
já é antigo...)
as recolhem no nimbo
de outras dimensões
e por elas cobram fortunas
de gotas d'água ao sol,
para que os arco-íris
não se acabem jamais?
Será que os escribas
já em outra dimensão
lêem, corrigem
aprovam,declamam,
repassam,
fazem pastas de nuvens
e arquivam?
Quem souber,
conte aos poetas,
conte-me que lhes repasso...
Mas...para onde foi o poema
feito ainda agora
e que fugiu para o espaço?
(Clevane Pessoa de
Araújo,12:39, Belo Horizonte,
MG, 20/12/2004)
Fonte:http://www.lunaeamigos.com.br/aconteceu/aconteceu75.htm
Visite e conheça os demais poemas.
Clevane Pessoa
Para onde se vão
os escritos perdidos
nesse universo cibernético?
Será que um batalhão de
anjinhos
garis de palavras perdidas,
a recolhê-las?
Será que caçadores de
antiguidades
(saiu do hoje, já é passado,
saiu do agora,
já é antigo...)
as recolhem no nimbo
de outras dimensões
e por elas cobram fortunas
de gotas d'água ao sol,
para que os arco-íris
não se acabem jamais?
Será que os escribas
já em outra dimensão
lêem, corrigem
aprovam,declamam,
repassam,
fazem pastas de nuvens
e arquivam?
Quem souber,
conte aos poetas,
conte-me que lhes repasso...
Mas...para onde foi o poema
feito ainda agora
e que fugiu para o espaço?
(Clevane Pessoa de
Araújo,12:39, Belo Horizonte,
MG, 20/12/2004)
Fonte:http://www.lunaeamigos.com.br/aconteceu/aconteceu75.htm
Visite e conheça os demais poemas.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Trova em Camarinhas de Poesia-antologia da Assis Editora-Uberlândia
Eu e a minha "árvore da paz"-com poemas -em ação no centro Cultural São Bernardo.Evento para ciancinhas, préadolescentes, funcionários, mulheres e idosos.
Com participação do Paz e Poesia, da Rede Catitu, do IMEl, convidados para tal.Os aluunos de teatro de fernando Fabrini, usando pernas de pau, colocavam os poemas no tonco da árvore, com o revestido em malha branca, para proteção da casca....
Página de Camarinhas de Poesia-Editora Assis-Uberlândia-MG
Um conjunto de dez poemas sobre o Amor e suas formas diveras, era o tema pedido aos autores.Comecei com trova, usei outros gêneros.Trova , porque através dela, conheci rítmo e métrica, ensinada por meu avô , o jornalista e poeta paraibano Luiz Máximo de Araújo.
Clevane Pessoa
Com participação do Paz e Poesia, da Rede Catitu, do IMEl, convidados para tal.Os aluunos de teatro de fernando Fabrini, usando pernas de pau, colocavam os poemas no tonco da árvore, com o revestido em malha branca, para proteção da casca....
Página de Camarinhas de Poesia-Editora Assis-Uberlândia-MG
Um conjunto de dez poemas sobre o Amor e suas formas diveras, era o tema pedido aos autores.Comecei com trova, usei outros gêneros.Trova , porque através dela, conheci rítmo e métrica, ensinada por meu avô , o jornalista e poeta paraibano Luiz Máximo de Araújo.
Clevane Pessoa
Brancura de Algodão-Clevane Pessoa-Para Ghandi, in Memoriam.
domingo, 3 de outubro de 2010
Clevane Pessoa, para Ghandi, in Memoriam
Brancura de Algodão
A força do tear, os fios do tecido, o branco
A não violência -ahimsa-
associada á firmeza de teu caráter-satiagraha-
tornaram-te especial
porque eras genuíno
E deixaste o exemplo de tua singularidade
Todos os povos e religiões sabem-te líder.
Conhecem-te a força de obter a Paz sem sangue
mas com tenacidade e certeza.
A simplicidade desvestiu-te
de todos os inúteis panos .
Revolucionário sem combates,
soubeste conduzir todos os embates.
O essencial que te inspirou, protegeu-te de maiores danos.
garça pacífica, mas jamais passiva,
embora a sobrevoar a sarça ardente
dos dominadores.
A liberdade , trouxeste-a em forma de nuvens, sempre mutantes e mutáveis,
a cobrir a cabeça antiga de tua Pátria...
A força do tear, os fios do tecido, o branco
A não violência -ahimsa-
associada á firmeza de teu caráter-satiagraha-
tornaram-te especial
porque eras genuíno
E deixaste o exemplo de tua singularidade
Todos os povos e religiões sabem-te líder.
Conhecem-te a força de obter a Paz sem sangue
mas com tenacidade e certeza.
A simplicidade desvestiu-te
de todos os inúteis panos .
Revolucionário sem combates,
soubeste conduzir todos os embates.
O essencial que te inspirou, protegeu-te de maiores danos.
garça pacífica, mas jamais passiva,
embora a sobrevoar a sarça ardente
dos dominadores.
A liberdade , trouxeste-a em forma de nuvens, sempre mutantes e mutáveis,
a cobrir a cabeça antiga de tua Pátria...
Poesia por: Clevane Pessoa
Poema de meu livro Tear de tessituras
2000-Belo Horioznte-MG
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Bicicleta Perfumada-da série-Duas Rodas Leves-Clevane Pessoa
Lavanda, cor curativa,
nas flores das cercanias.
Dos magos, irmã putativa
, dos hábitos, costume
de pessoas mais comuns...
E a bicicleta ,paciente
ali deixada
combina cores e contente
amornada pelo sol
quer ficar bem perfumada
tocada pela magia das flores
-mais embelezada...
Clevane Pessoa-->da série:duas Rodas Leves.
nas flores das cercanias.
Dos magos, irmã putativa
, dos hábitos, costume
de pessoas mais comuns...
E a bicicleta ,paciente
ali deixada
combina cores e contente
amornada pelo sol
quer ficar bem perfumada
tocada pela magia das flores
-mais embelezada...
Clevane Pessoa-->da série:duas Rodas Leves.
Landscape breve-Clevane Pessoa
Landscape breve
**><**
Um lençol pink de pétalas
recebe camadas de maciez e cor
em breve, integradas à terra
fertilizarão ,conformadas,
-a árvore que as doou.
Enquanto isso, estática, acostumada
uma bicicleta combinada
à paisagem encantada
que efêmera, se formou
espera , elegante, parada
o dono que ali a deixou...
A espera compensa:
o futuro vem logo mais
com movimento e sabor
Que não seja roubada,
entoa minha alma
romântica e cheia de fervor...
.
Clevane Pessoa-=>da série:Duas Rodas Leves.
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Fremência-Clevane Pessoa
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Fremência-Clevane Pessoa: Carregar flores fardo perfumado e promissor levar a beleza das cores pedalando com fervor... Parada, na espera ...
http://meutanabatapoemas.blogspot.com.br/2013/02/fremencia-clevane-pessoa.html
http://meutanabatapoemas.blogspot.com.br/2013/02/fremencia-clevane-pessoa.html
Fremência-Clevane Pessoa
Carregar flores
fardo perfumado e promissor
levar a beleza das cores
pedalando com fervor...
Parada, na espera
a mini-primavera
se agita, cheia de graça:
é que chegou um beija -flor
Clevane Pessoa,
da série:Duas Rodas Leves.
Fremência-Clevane Pessoa
Carregar flores
fardo perfumado e promissor
levar a beleza das cores
pedalando com fervor...
Parada, na espera
a mini-primavera
se agita, cheia de graça:
é que chegou um beija -flor
Clevane Pessoa,
da série:Duas Rodas Leves.
À Espera-Clevane Pessoa-da série Duas Rodas Leves
Bicicleta encostada à árvore
sozinha e romântica
espera por companhia...
Quem pedalará até lá
para colocar juntas
duas simples máquinas
de saúde e alegria
-necessidade ou fantasia?
Clevane Pessoa-da série:Duas Rodas Leves.
Poemeto de Carnaval-Clevane Pessoa
Masé Soares"
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes: Clevane Pessoa (O Anjo, a Rosa, o Beija-flor)
Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes: Clevane Pessoa (O Anjo, a Rosa, o Beija-flor): Um dia, a rosa mais olorosa do jardim, sempre cuidada por um pequeno ser de luz- amante de sua beleza inefável, mã...
><
><
Clevane Pessoa (O Anjo, a Rosa, o Beija-flor)
Um dia, a rosa mais olorosa do jardim, sempre cuidada por um pequeno ser de luz- amante de sua beleza inefável, mãos pacientes e cuidadosas, a afofar e regar a Terra, arrancar ervas daninhas e afastar as formigas, mesmo sujando-as ou ferindo os dedinhos leves-recebeu a visita fremente de um beija-flor. Este, tão pequeno quanto o outro, mas dono das asas que ele não possuía e um bico que podia extrair o nectar precioso, encantou a pequena rosa orvalhada...
O anjinho luminoso, observando toda a perfeição daquilo, o encantamento do beija-flor batendo as asas centenas de vezes a equilibrar-se no ar, a cumprir um ciclo vital, um equilíbrio necessário na Natureza, resolveu ir embora, para não sofrer mais... Para sempre. Doía-lhe muito porque outro cuidava de sua flor, agora. Mas apenas quem ama verdadeiramente é realmente capaz de renunciar... Afastou-se de vez,-e então, abriu-se nele um par de asas luminosas, por ele desconhecidas, mas presentes desde que nascera para amar- e foi então que, travestido em um colibri de arco-íris nas asinhas vibráteis, ele pôde reaproximar-se da rosa que o reconheceu, no momento exato em que ela fenecia, pois tinha a vida efêmera, arrependida de não ter conseguido reconhecer a tempo toda a dedicação de quem cuidara de si desde que abrira as pétalas pela primeira vez...Agora era muito tarde...O que precisa ser feito em amor, não deve ser adiado, nunca...É preciso ser ousado para viver plenamente o momento amoroso...E então, a flor se foi...
O anjinho beija-flor,porém, por representar Eros, tinha o dom da eternidade e foi assim que ele descobriu outras rosas, outras flores e seguiu através dos séculos a cultuar o AMOR...
Fonte:
Clevane Pessoa de Araújo Lopes/Brasil,no e-book "Pequenas Histórias em Atos"-Ensaio Poético da AVBL,organizado por Maria Inês Simões
O anjinho luminoso, observando toda a perfeição daquilo, o encantamento do beija-flor batendo as asas centenas de vezes a equilibrar-se no ar, a cumprir um ciclo vital, um equilíbrio necessário na Natureza, resolveu ir embora, para não sofrer mais... Para sempre. Doía-lhe muito porque outro cuidava de sua flor, agora. Mas apenas quem ama verdadeiramente é realmente capaz de renunciar... Afastou-se de vez,-e então, abriu-se nele um par de asas luminosas, por ele desconhecidas, mas presentes desde que nascera para amar- e foi então que, travestido em um colibri de arco-íris nas asinhas vibráteis, ele pôde reaproximar-se da rosa que o reconheceu, no momento exato em que ela fenecia, pois tinha a vida efêmera, arrependida de não ter conseguido reconhecer a tempo toda a dedicação de quem cuidara de si desde que abrira as pétalas pela primeira vez...Agora era muito tarde...O que precisa ser feito em amor, não deve ser adiado, nunca...É preciso ser ousado para viver plenamente o momento amoroso...E então, a flor se foi...
O anjinho beija-flor,porém, por representar Eros, tinha o dom da eternidade e foi assim que ele descobriu outras rosas, outras flores e seguiu através dos séculos a cultuar o AMOR...
Fonte:
Clevane Pessoa de Araújo Lopes/Brasil,no e-book "Pequenas Histórias em Atos"-Ensaio Poético da AVBL,organizado por Maria Inês Simões
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parabéns, Eduardo -e sucessos amanhã.Divulgarei.Quando puder, caso queira liberar as imagens, postarei em um de meus blogs de divulgação cultural.http://achamarteblogspotcom.blogspot.com ehttp://chamarteblogspotcom.blogspot.com
Clevane Pessoa de araújo lopes/Diret.Regional do Inst.Brasileiro de Culturas Internacionais.><**><24/10/2008