sábado, 2 de março de 2013

A Literatura das Mulheres da Floresta-Antologia da REBRA-organizada por Joyce Cavalccante.


 Joyce Cavalccante, presidente da REBRA e a antologista escreve:

 "AS AMAZONAS BRASILEIRAS 

De tanto respirarmos a atmosfera desse planeta chamado Brasil, nós, as mulheres dessa terra, fomos nos metamorfoseando nas conhecidas Amazonas que, segundo relatos dos conquistadores europeus, habitavam as margens da maior bacia fluvial do mundo - com cerca de 7.050.000 quilômetros quadrados - ao norte da América do Sul. Foi um retrocesso benéfico que nos dirigiu à nossa primordial condição molecular. Uma reintegração de posse do nosso DNA, que nos certificou como mulheres da floresta. Desde muito, a mulher amazona coincide com o arquétipo da mulher brasileira: livre, independente e autossustentável, sobrevivendo bem com, ou sem, o arrimo masculino e almejando participar da vida pública por seus próprios méritos. Não por coincidência, o nome amazõn é a forma jônica para a palavra ha-mazan, cujo significado é “lutando junto”. Os povos jônicos, segundo vestígios históricos, foram os primeiros a entrar em contato com elas e, provavelmente, a selar alianças. Porém, as narrativas sobre a existência de uma tribo de mulheres aguerridas estão em todas as civilizações: da China à Capadócia, chegando à Grécia, onde sincretizaram com o mito da Deusa Artemis, de quem tiravam inspiração. Também passaram pela Guerra de Troia, quando a rainha Pentesileia foi ferida mortalmente pelo matador em série, Aquiles; assim como pela rainha Hipólita, se apaixonou o mulherengo herói Teseu. Depois, um largo hiato de tempo se fez, sem que se tivesse notícias das intrépidas mulheres cujo costume era lutar ao lado de seus parceiros pelas boas causas. Delas muito se falava e pouco se sabia. Talvez estivessem transitando, já que o mundo era sua pátria. E sua pátria era um mundo. Assim foram localizadas no norte do Brasil, enquanto afugentavam conquistadores estrangeiros que lhes queriam tomar as terras e violar a natureza. Humilhados, os invasores espalharam que haviam sido derrotados pelas imbatíveis Amazonas, capazes de cauterizar um dos seios para melhor desempenhar sua missão. Emoldurados em respeito, esses conceitos habitam o imaginário popular quando se refere à mulher brasileira. E nós nos reconhecemos nessas descrições. Hoje, a nossa tribo é composta de 97.400.000 guerreiras empenhadas em conduzir esse país continental ao seu verdadeiro destino de ordem e justiça, paz e progresso. Joyce Cavalccante Presidente da REBRA-Rede de Escritoras Brasileiras organização que chancela essa antologia www.rebra.org"


A nova antologia:A Literatura das Mulheres da Florestas.

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Clevane Pessioa e outra antologia da REBRA.
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75 países e todos os continentes. Atualmente, os negócios com produtos certificados geram negócios da ordem de 5 bilhões de dólares por ano em todo o globo. FSC é uma sigla em inglês para a palavra Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal, em português. 

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Como surgiu o FSC?
Este conselho foi criado como o resultado de uma iniciativa para a conservação ambiental e desenvolvimento sustentável das florestas do mundo inteiro. Seu objetivo é difundir o uso racional da floresta, garantindo sua existência no longo prazo. Para atingir este objetivo, o FSC criou um conjunto de regras reconhecidas internacionalmente, chamadas Princípios e Critérios, que conciliam as salvaguardas ecológicas com os benefícios sociais e a viabilidade econômica, e são os mesmos para o mundo inteiro.

Como atua o FSC?
O FSC atua de três maneiras: desenvolve os princípios e critérios (universais) para certificação; credencia organizações certificadoras especializadas e independentes; e apóia o desenvolvimento de padrões nacionais e regionais de manejo florestal, que servem para detalhar a aplicação dos princípios e critérios, adaptando-os à realidade de um determinado tipo de floresta."


Divulgando:Clevane Pessoa de Araújo Lopes.

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Nova Antologia da REBRA mostra o respeito pelas florestas.As autoras afiliadas foram convidadas por Joyce Cavalccante , Presidente da REBRA, a escrever-em versos ou prosa- algo sobre o feminino e a floresta.Especialemnte inpirada por ativismos nativos, contei uma experiência de consultório:o encontro da psicóloga que sou com a mulher im/paciente, à minha frente, precisando de encontro consigo mesma.Durante o exercpicio terapêutico com ela, aconteceu-nos algo lindo, a comunhão fdo feminino com a floresta-em estado Alpha.
Capa:arte de Walde Mar de Andrade e Silva, artista, o fundador do Museu do Indio no Embu das Artes
 


Clevane Pessoa 




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