Carro de Bois
Um primeiro carro,
a céu aberto,
aberto céu no olhar,
papeando e rindo à toa,
ao lado de um amigo
rodas rangindo a escutar,
cheiro de bois suados , o condutor a cantar...
ô vida boa
que não pode mais voltar,
pensa o artista
enquanto dirige
seu belo e confortável
carro pelo inferno urbano...
Relembra...
vai para casa pintar!
Clevane Pessoa, para o amigo Adão
Belo Horizonte, 21 de julho de 2012
Que beleza de poema e que honra poder dividir essa emoção com você, minha querida amiga!! O nosso primeiro carro, era forte, poderoso, humanizado pelo seu condutor e dele não se ouvia o ronco do motor como os de hoje e sim um canto, uma música ocilante e refinada que penetrava nossos ouvidos infantis. Que saudades!!
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