sábado, 21 de julho de 2012

Poema Vermelho- DE Clevane Pesoa, para a tela O Flautista de Todas as Fátimas-de Luiz Carlos Rufo.


POEMA VERMELHO

"Clevane Pessoa de Araújo" escreve o
Poema Vermelho
para "O Flautista de Todas As Fátimas"
pintura de de Luiz Carlos Rufo


Sangrassem, as rosas, o sangue teria perfume vermelho.
Na composição biopoética do sangue das rosas, con/vivem células de caroços de romãs,
 místicos e condutores de crenças;
Mórulas de amoras sensuais;
Amores de maças do paraíso.
Penas de Lóris branca, manchada no peito;
Morangos saborosos sem champagne;
Clamores de combatente sem campos de batalha pela Paz.
Suor sangrento de porfíria incompreensível e letal.
Mancha de virgem em lençol de linho.
Safra de raríssimo vinho;
Menstruação, de/flor/ação, nascimento.
Batom onde a cera de abelhas convida ao mel.
Tons de lábios grandes e pequenos.
Labaredas: salamandras elementais do fogo, a desenhar em rubro, 
linguetas de linguagens poderosas.
Aromático sangue de rosas: licor dos deuses,
a representar a essencial mais sutil da arte:
o milagre da criação humana.

Belo Horizonte, Minas Gerais,Brasil em 16/02/2007, poema sobreposto aos dois versos inciais, escritos em minha adolescência- em homenagem à tela "O Flautista de Todas as Fátimas" de RUFO.


O flautista, o artista a reinventar um flautista. As fátimas do imaginário se expandem pela rubra cor que caracteriza o Universo feminino biológico: o vermelho. O sangue. Donde ela nasce,donde ela é, se faz mulher, na menarca ("ficou mocinha", explicam as outras: já pode procriar), o milagre da multiplicação, o milagre da parição. O "sangue do meu sangue": fruto que afiança a linhagem. A flauta abre em leque seu som de pastoreio e doçura. Aparece uma das Fátimas e flutua, chagalmente, na chaga do céu. Tons carmin. A filha do artista, obra de carne, mulher, fotógrafa, os fotografa, aparece para registrar a obra paterna. As amigas aparecem, Fátimas tantas, e manifestos brotam, testemunhos de testemunhas verazes. E a tela espanta, na cardinalidade, nos tons e sobretons carmináceos. Penso em sangue de rosas (*) um dos versos de poema escrito com dor. E encantamento.Vou ao blog de Rufo e , sem poder lá estar, no seu locus de ser, pela telinha, delicio-me. O artista, LUIZ CARLOS RUFO (*) , em seu trabalho, carrega seu mundo espacial, seu universos de receptações, seu Cosmos particular. Aprende ao caminhar, ponderar, e ser. E apreende mas, na caminhada, a lição maior: repassar a essência artística. Presentear o olhar do outro, com as nuances de seu próprio olhar. Com o "O Fautista de Todas as Fátimas", Rufo faz com que o protagonista masculino, permita a aparição do elemento feminino: as fátimas, as que sobrevoam o Real. Mesmo um real cardeal, com caroços de romã, vinhos e uvas, amoras, amores, maçãs, morangos, sangue de rosas vermelhas, repito. Sentimos o aroma, do abstrato de seu estilo para a realidade do retrato universal da mulher. Um artista. Um flautista. Uma Fátima. As fátimas. 

Clevane Pessoa


Clevane Pessoa de Araújo Lopes - Diretora Regional do InBrasCi ( **) em Belo Horizonte, Minas Gerais.(**)Instituto Brasileiro de Artes Internacionais.(*) Luiz Carlos rufo, artista pláStico, escritor e poeta, leva uma vida generosamente artistica. Labuta todos os dias por essa necessidade de expressar a beleza. Tarefa das mais grandiosas, a meu ver. Escultor, pintor, quando escreve, usa parábolas , alegorias, flue qual o faz em seu Universos de tintas e técnicas e materiais. Uma pequena amostra, de seu belo "Onde e Quando", livro que venho de reler e continuo em estado de graça: "A verdade que flutuo e que, na verdade, não ocupo um espaço fixo no ambiente"(...)"Influenciar, aplacar ou acolher não são atributos de minhas incumbências. Eu apenas espero. É o que de fato sei,e sei também que as mudanças virão e o que terei de fazer,chegará com a luz de meu saber.""Adoro os pássaros, que estranhamente, assemelham-se a mim". Ao ler "Onde e Quando", lembro-me da orquídea em plena floração, apoiada ao tronco secular e aparentemente grosseiro: onde uma, onde outro? Pode-se pensar, de longe que as flores são da árvore que resolve contribuir para a expansão da beleza. De perto, sabe-se da necessidade de um apoio que originou a possibilidade. E o aroma sensual é fruto da generosidade do tronco: a filosofia de vida do autor. As flores?Ah, são as palavras...Clevane


posted by Luiz Carlos Rufo at Terça-feira, Fevereiro 19, 2008

FONTE:http://luizcarlosrufo.blogspot.com/2008/02/clevane-pessoa-de-arajo.html--
Clevane Pessoa

O impossível é imprevisível
só até acontecer...
(fragmento de poema de minha autoria)

Hay Una Pantera-Gocho Bersolari--La Mujer Y La ventava- Clevane Pessoa




Encontrei um arquivo de 2003, com uma troca de poemas e opiniões entre o poeta Gocho Bersolari e eu.
Posto aqui,onde quero estar entre outras pessoas, para registrar:


Gocho Bersolari escreveu:
Querida Clevane

"Tu poesía es formidable: tiene la tensión de un cuento, la profunda reflexión de una meditación y una lírica comparable a la de Safo. A esto se suma que sólo puede haber sido escrita por una mujer que sienta profundamente su condición de tal. Me parece excepcional e insuperable
Más besos para ti A lo qu
© Gocho Bersolari
Poeta"

“Cuando veas un centauro,
confía en tus ojos”

José Saramago


----- Original Message -----
From: Clevane Pessoa
To: lapoesia@yahoogroups.com
Sent: Sunday, October 03, 2004 3:46 PM
Subject: Re: [lapoesia] Pantera


Amigos:Leiam a forte e bela poesia do GOCHO e caso queiram, a minha...
Repassem...comentem...
abraços:
Clevane

Gocho Bersolari wrote:
Clevanne
Gracias por tus palabras y en especial por la hermosísima y lírica poesía que nos regalas.
Muchos besos
Gocho Bersolari
Poeta

“Cuando veas un centauro,
confía en tus ojos”

José Saramago


----- Original Message -----
From: Clevane Pessoa
To: lapoesia@yahoogroups.com
Sent: Saturday, October 02, 2004 4:13 PM
Subject: Re: [lapoesia] Pantera


Gochop:belíssima poesia.Gostei muito.Parabéns.
Clevane Pessoa
Envio-te uma das minhas.Caso haja algum erro de espanhol,rogo-te que o corrijas, pois versei do Português, minha língua, para o espanhol e posso ter cometido algum engano.Caso queiras que passe alguma das tuas para o Português, avisa-me.
Atenciosamente:
clevane Pessoa de Araújo


LA MUJER Y LA VENTANA

Para "La Poesia" e ainda Grocho Bersolari

El viento traía el murmullo de l'água
.La mujer lloraba
por la misma causa recorriente:
la lucha por la libertad...
De vez en cuando,
por la ventana abierta
la mujer, ardiente pero melancólica
miraba en el espejo del aire
-observaba el vuelo
de los pájaros libres
encima del mar, en el horizonte rojo.
(Creo que con esta imagen
se podría elucidar la realidad
de la mujer ;
limitada en su espacio
en los años que fueren negados
muy arraigada en cuentos de hadas,
pero limitada
en ciertos deseos...
para las mujeres,el amor

non constituye el mismo sentido
que para el hombre...)


Pero parecía aliviada, ahora...
Casi cerró los ojos que le doían...
Cerró las manos...
Pasaron unos minutos...
El hombre, arrastando los pies
se acercó
sussurandole al oído:"Adiós"
_"Adiós", repetió la mujer
-parecía en reposo,
sin la percepción de la dolor
de l'alma padeciente...


Un calor abrasador la invadió.
Las venas de sus manos
sobresalían,azuladas,
como ríos en fuego, todavía...
Las palmas, con los dedos encorvados
llevaban el compas indeleble
de las vibraciones de la furia...
Esperó hasta que la puerta
amarillenta e pesada
se cerró, como para sellar el adiós.
Una vez más,solamente sola,
in soletude
pero renovada...

El calor, la ultima expresion posible
tanto en el comiezo
com en el termino
profundamente sumergido
a las raíces de su cuerpo.
Repentinamente el viento
sibilla en las ventanas...

En la vivencia, el hombre
-objeto amado de deseo
se haya convertido
en su problema...
La pasion
se haya convertido
en distancia e ausencia

(Clevane Pessoa de Araújo Lopes)



Em 2011, esse poema foi poublicado em Meu livro solo Lírios sem Delírios -Edit.aBrace-Uruguai.

12122002-->publicada também em meu blog Clevane Pessoa e Outras pessoas.




Gocho Bersolari wrote:



Pantera 

Hay una pantera
pugnando por salir de las horas
que se clavan
que se clavan
en el costillar del día. La pantera
mira con sus brillantes ojos
un retrato de Mozart
mientras la sinfonía Nº 40
no deja de estallar
en peces de notas y palabras.

Entonces
la pantera calza botas
de cabritilla
y camina entre nuestros silencios
como la dueña
de la plantación de nuestros dolores.
Debemos extraerlos diariamente
en insomnes amaneceres cuando el tiempo
es un tronco agudo que se clava en los ojos,
es un insecto
que se alimenta de nuestro esternón,
es un lipoma azul y sostenido
en el aura de los ojos del día
que se asoma
que se asoma
como un animal tenue, enorme y suave

Ahora
la pantera se instala en la tarde
y sueña con la llegada de la noche
para rasgar la luna
y beberla
con mi sangre descalza.

© Gocho Bersolari
Poeta

"Meu Primeiro carro", tela de Adão Rodrigues.Poema Carro de Bois, Clevane Pessoa

Tela do grande artista mineiro Adão Rodrigues

Carro de Bois


Um primeiro carro,
a céu aberto, 
aberto céu no olhar, 
papeando e rindo à toa,
ao lado de um amigo
rodas rangindo a escutar, 
cheiro de bois suados , o condutor a cantar...

ô vida boa
que não pode mais voltar,
pensa o artista 
enquanto dirige 
seu belo e confortável
carro pelo inferno urbano...

Relembra...
vai para casa pintar!

Clevane Pessoa, para o amigo Adão

Belo Horizonte, 21 de julho de 2012

Sólida Solidão -Clevane Pessoa











A maioria das pessoas pensa-me sozinha, 
mas estou acompanhada por mim mesma
-eu e a rememória-
 quando , no entorno, 
há presenças que são presentes , 
guardo a relembrança 
e vivo intensamente 
o encontro com amigos.
Estar só muitas vezes 
não é opção,
 noutras é estratégia 
de sobrevivência...


Clevane Pessoa



Amor de Adolescência

Amor de Adolescência




Nossa dança paralela,
nossa linguagem cifrada
nossos sonhos tão cruzados
os nossos beijos soprados 
- só os olhares falavam
a verdade desse amor...
O coração batia em morse
e ele, o decodificador
das flores de pessegueiro
bem rosadas de pudor
ante o desejo inconteste 
 sem lugar para realizar-se...
Olvidar?Jamais eu pude
e sei que também não pudeste
desprezar tal sentimento,
 deixar quais folhas perdidas,
cair no rio do tempo,
o que jamais vivemos
 mas sempre soubemos
como seria se houvera  acontecido
se fosse...


Clevane Pessoa (Haruko)


Arte de Akira Yoshizawa


Belo Horioznte, 21/07/2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sobre rugas...Neuza ladeira, Clevane Pessoa


Minha amiga Neuza Ladeira, mandou, com a foto abaixo, um poema sobre as rugas , lindo.
Por estarmos na Semana da Trova  (decretei, já que 18/07foi o Dia do trovador...Rs) ,respondi com uma trova.

Clevane


Rebordada pelas rugas,
cada qual, linda e fininha,
sobre as quais o pranto enxugas,
a sorrir qual menininha!

Trova para a amiga Neuza Ladeira , nossa "pequena Flor"
Clevane Pessoa
Minhas rugas chegaram firmes em um natal
Talvez Papai Noel quisesse me mostrar nas linhas a vida vivida
Olhei-me no espelho e não esqueci
Aqui viva e feliz estou sendo bordada NL

Escultura de Água e Sal-Clevane Pessoa



Escultura de Água e sal

Espumas que vêm e vão, liquefazem-se e refazem-se
nos desenhos do abstrato ...
Num dado momento
olhamos e vemos com o olhar esbugalhado
por um átimo de tempo
uma escultura
que jamais veremos
de novo
e que ninguém fará/
-espuma no ar
em volutas molhadas
quais os seres no prazer...

Clevane Pessoa

Vi a imagem no FB da artista Celia Santa Cecília e os versos "brotaram-me"



Free One Click Photo Editing

Free One Click Photo Editing

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Trovas pequenas Notáveis: Carmen Pio e Clevane Pessoa selecionam trovas sobr...

Trovas pequenas Notáveis: Carmen Pio e Clevane Pessoa selecionam trovas sobr...: DIA DE SANTO ANTONIO (Seleção de trovas de Carmen Pio & Clevane Pessoa) Santo Antonio, o casamento de muitas tias solteiras, fica deven...

Trovas pequenas Notáveis: Dia do trovador-Rememória

Trovas pequenas Notáveis: Dia do trovador-Rememória: Aparício                                                                            Fernandes Fernandes "Fonte da foto acima: singrandoho...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Blocos Online: Clevane Pessoa, Feliz Aniversário!!!

Blocos Online: Clevane Pessoa, Feliz Aniversário!!!:   "Aniversário da escritora mineira Clevane Pessoa Frases da semana (em homenagem ao Dia Internacional da Amizade) "Um verdadeiro amigo ..."

http://blocoson.blogspot.com.br/2012/07/clevane-pessoa-feliz-aniversario.html

Muito grata, Leila Miccolis e staff de Blocos Online! Sempre cordifraternais!

Clevane Pessoa

16071947-->16072012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

NOTÍCIAS DA LUSOFONIA: Brasileiro Thiago de Menezes lança livro “OS PIONE...

NOTÍCIAS DA LUSOFONIA: Brasileiro Thiago de Menezes lança livro “OS PIONE...: “OS PIONEIROS DO ROCK’N’ ROLL BRASILEIRO”   (Evolução da música jovem no Brasil / Período 1955 – 1965)  de  Thiago de Menezes  (Editora ALL ...

Haikais de Gatinhos Desiguais-Cleane pessoa(Hana Haruko)


Haikais de Gatinhos Desiguais-Clevane Pessoa(Hana haruko)


haikais de gatinhos desiguais
 Foto de Clevane Pessoa, numa edição noturna do sementes de Poesia-do museu Nacional da Poesia, em edição extra, pelo luar.Gatinhos poetas, na Praça dos Fundadores, do Parque Municipal em Belo Horizonte-MG-Brasil-  vieram ouvir poesia...



Imagem:a representação artística , por Iara Abreu, dos gatinhos que moram no parque Municpal em Belo Horizonte, Brasil.A artista, que é poeta visual, já expôs toda uma série de bichaninhos.

vejam como a artista passa um linha imaginária em torno dos gatos, de que forma eles se multiplicam delicadamente.Quantos gatinhos há no desenho?

E, na foto, um gato do parque, em noite de luar, quando Regina Mello, Diretora do Museu nacional da poesia, relaizava um Sementes de Poesia ao luar >Vieram vários e quando fomos embora, muitos paravam como de posassem para a minha máquina, mas esperavam , claro, ganhar algum alimento...


haikais de gatinhos desiguais

Haruko(*)

Formas animadas
lutam boxe de carinhos:
pequenos gatinhos...

Bichano pequeno
um móbile de lã-pluma
com garras afiadas ...



Pêlos arrepiados
gato arreganha sua boca:
caverna rosada...



Gato aquece sonhos
perto do fogão de lenha
-um verão no inverno...



Gato preto em neve
faz-me salivar lembranças:
ameixa em manjar...


(*)Haruko:primavera em japonês( meu pseudônimo para haikais)

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

><**><**><

Página publicada anteriormente em meu blog para , sobre e de crianças (visite quando puder) :

http://filhotesdeborboletas.blogspot.com/2008/10/haikais-de-gatinhos-desiguais.html 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Brasíla e eu-Fragmentos de Lembrares-Clevane Pessoa


http://hana-haruko.blogspot.com/2011/04/brasilia-e-eufragmentos-de-lembrares.html 

sábado, 2 de abril de 2011

Brasília e eu.Fragmentos de lembrares.

 

Em minha primeira visita à capital brasileira -novacap, JKap-encantaram-me as flores , o sol, os planos, a architectura .Vinham-me à cabeça os nomes de Juscelino Kubitscheck, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Burle Max.
Desfilavam-me aos olhos da memória, os muitos postais que colecionava
na infância e na adolescência, as imagens das revistas O Cruzeiro e Manchete,Fatos e Fotos, dos documentários noa matinée de domingo, nos cinemas em Juiz de Fora, o Pálace, o Central...Na TV (preto e branco ) a dos primeiros tempos...
Meu avô , jornalista paraibano , Luiz Máximo de Araújo, tinha adoração por Juscelino Kubitscheck. Eu passava as férias em Pouso Alegre,MG, onde andou morando com vovó, numa chácara no Bairro da Saúde e de vez em quando, tinha acesso a fotos de JK. Quando o amigo estava no exílio, lembro-me de passar os dedos , quase revenciando, sobre um endereço dele em Paris.E de como vovô escevia sobre as fotos do presidente:"Ele".Como quem escreve...deus.
Há um ano, fui a Natal, RN, para o I Encontro de escritores de Língua Portuguesa(EELP) , ser homenageada-a única poetisa , o que deixou-me muito alegre com os conterrâneos e os lusófonos presentes - recebi de meu mano, que tem o nome de vovô, a cópia uma dessas antigas fotos , um jantar, onde estava JK e meu muito querido avô que me acordou a Poesia latente para sempre em minha vida eplantou as necessárias sementes dessa paixão, o jornalismo.Foi meu primo Nildo , quem mandou fazer para nós.Ele e eu, passamos horas a lembrar nossa ancestralidade.
No primeiro passeio, de carro, evidentemente, com Gisela, apreciei o trânsito , as mansões, registrei as quadras-eu que ia trabalhar uns dias na das gráficas.Mais específicamente na gráfica Ideal, pois havíamos vencido- o dono, nordestino, João e a esposa mineira, uma flor de pessoa a Gisela, que conhecera numa pousada em Três Marias e eu, com um projeto baseado em meu trabalho de interdisciplinaridade e trabalho intra e extramuros no Hospital Júlia Kubitscheck- o nome da mãe do idealizador de Brasília.desde os Anos 80, em S.Luiz, Maranhão, depois em Belém , no Pará e por fim, em Belo Horizonte- onde moro-três concorrências subsequentes para editar cartilhas de sexualidade humana pelo MS/SASAD, para crianças, adolescentes, professores e pais.
Naquele dia, íamos almoçar com Lair Guerra .Simpática, ela aprovou nossa concepão de educação sexual.Vencêramos três vezes .Na segunda, pediram um adicional especial para os professores e na segunda, um apêndice para os pais.
Dois desenhistas ilustres de Brasiília, Jo e Fernando, deixaram todos os meus esboços ou as simples ideias para as ilustrações , encantadoras.Maravilhosos companheiros de um trabalho que nunca aconteceu graficamente.Por que ? Não sei, fiquei com a impressão de que alguém "esperado" não mandava os projetos em tempo hábil para as datas previstas no Diário oficial.Eu preparava, enviava por fax - não possuia computador.Eles digitavam na própria gráfica -e depois uma outra pessoa fazia o copydesk .
O certo é que Lair Guerra gostara muito.Disse-me que gostaria que eu trabalhasse mais ainda para o Serviço de Atenção ao Adolescente.Eu já era funcuionária Federal do Ex inAMPS, laborando à ocasião no HJK, este ministado pela FHEMIG.O INAMPS se fuera... Não poderia morar em Brasília, mas até gostaria.Meu esposo era engenheiro e eu o secretariava , cuidava da família em sua smuitas ausências.
Feliz com a possibilidade da gigantesca edição dos manuais que seriam distribuídos para todos os brasielrinhos e escolas públicas, voltei para Bh.
A Dra.Lair Guerra sofreu um acidente, os donos da gráfica desistiram de concorrer a novas concorrências.Mandaram-me de presente, as bonecas maravilhosas dos livros , as que haviam entrado e devidamente aprovadas.Disseram qyue eram minhas .
Noutro dia, mostrei-as ao poeta Claudio Márcio Barbosa , aqui em casa, que admirou-se com a qualidade.Enfim, não estava ainda em minha destinAção.
bem , a dona da gráfica, de quem ficou amiga, levou-me à catedral onde Niemeyer, qual na igrejinha da Pampulha, usou e abusou no melhor sentido de curvas e surpresas.
Olhei , com o coração na boca.Armei minha Yashika e cliquei.Anjos de ferro estavam suspensos sobre as cabeças dos fiéis,escrevi mentalmente um poema que depois passei para o papel.
repeti-o em meu recital coletivo, no centro Cultural Padre Eustáquio, onde estava minha mostra de poemas e desenhos, Graal Feminino Plural.A chuvarada que castigava a capital mineira impedira a realização da individual.Mas gosto de agregar-me .E lá estava,quando, num repente, pássaros despencavam do alto ao chão, quais artistas circenses malabaristas.
Então, meus versos ao anjo-pássaro da catedral brasiliana vieram-me à cabeça.
E então, anexei uma nova estrofe, em homenagem às ruidosas avezinhas, mais livros que os anjos pássaros.
Agora, nos cinquenta anos de Brasília , penso nela, assim qual algupém relembra uma pessoa distantes.Ela é mulher e tem alma, corpo e mente.Pulsátil, deslumbra pela engenhi=osidade brasileira...
Quando recebi o grande colar de mérito da Câmara Municipal, em 2007, Niemeyer foi o Patrono-era seu aniversário de número cem.Única poeta nas homenagens- Dilma Russef estava entre os agraciados - dediquei a honra aos poetas presentes e aos que depois, foram abraçar-me no Restaurante D.Preta>O poeta Claudio Márcio indicou meu nome para Cidadã Honorária, mas resolveram dar-me esse Colar.O vereador que me indicou foi Sérgio Balbino. Recentemente, em Juiz de Fora, quando recebemos a Medalha Tiradentes da FALASP vi um retrato de Niemeyer bordado , pela artista Gri Alves.Ele gostaria de se ver assim representado, não sei se o quadro já foi entregue.Era uma exposição no Hotel Victory.


Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Representante da Rede Brasileira de Escritoras -REBRA- em Minas Gerais.

Membro do PEn Clube de Itapira.

Foto da catedral:veio-me pela internet, mas qualquer dia, publicarei a que cliquei, depois de digitalizá-la. 
-- 
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Membro da REBRA_Rede Brasileira de Escritoras.
Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai
Vice Presidente do Instituto de Imersão Latina-IMEL.
Embaixadora Universal da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra, Suiça,
Consultora de Cultura da Associação Mineira de Imprensa-AMI.
Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI,  da APPERJ,e do PEN Clube de Itapira.
Colaboradora da ONG Alô Vida. .
Membro Honorário de Mulheres Emergentes
Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP_Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Acadêmica da AFEMIL-Academia Feminina de Letras; da ALB/Mariana;
Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL,  ALTO,
 da Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Menotti del Picchia
 
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http://hana-haruko.blogspot.com/2011/04/51-anos-de-brasilia-em-abril-e-um-poema.html 

 

51 Anos de Brasília em Abril e um poema de Gustavo Dourado, em seus 44 Anos

Nos 51 Anos de Brasília , um poema de Sete Ano
 
 


s atrás, nos 44 Anos, com a verve criativa de Gustavo Dourado, radicado na "novacap".



GDourado wrote:


Bras.íli@da 4.4







Br.ás.ilíada Urbi.Zen

Estreluz da Nova Era

Acro.Pólis do Novo.Aeon

Phitonisa - alquimera

Bersom da Revôolução

Infiniterna Prim@vera



O talentosos amigo Gustavo Dourado mandou-me esse poema em homenagem a Brasília, no ano de 2004.

Clevane Pessoa

Compartilho-o hoje, com leitores, pois o que é de valor, deve ser mostrado e comentado:
.







JK Tetransmutou

Consagrada arquite(x)tura

A Poiesis é a chave

Da vida eterna futura...

Cidadeusa diamante

Cristalinda Scriptura...



Gustavo Dourado

www.gustavodourado.com.br

www.gustavodourado.ebooknet.com.br 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Geodos de Ágatas


Ágatas penduradas em pescoços
lembram -se geodos, partes de um todo
que alguém partiu.
Dentro da Terra , um vazio de ausência
Em cada fatia de nuances incríveis,
lágrimas se aglomeram
e encantam compradores...



Clevane Pessoa

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Poemas com mineirices feminas

Esse poster, distribuí-o no Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes-em 2010-tema:Mulher.

Nildo Pessoa no Ateliê

 Meu mano Nildo Pessoa, em seu ateliê.

                                                                   NILDO PESSOA/O artista no estúdio

o esteta nas estrelas 

o poeta , em plenilúneo

o criador, além do Planeta

a alma em prismas de cristais

a mente remendando a Terra

o coração, borbulhando! 


//da mana Clevane Pessoa

Em qualquer espaço -Clevane Pesosa

A Arte ocupa todo e qualquer espaço
da pele à tela
do papel ao chão
do tecido à imensidão!
Qualquer material
qualquer re/criação
na oficina do cérebro
mil matizes
das cores primarias às terciárias
do branco ao negro tornados cinzas.
A Arte preenche gestalts
no imaginário
sem fim
dos artistas!

Clevane Pessoa

Imagem compartilhada de Nildo Pessoa.Ignoro o lugar onde.

Meus poemas noVaral Antológico 2-da antologista Jacqueline Aisenman


2012:"VARAL ANTOLÓGICO 2" JÁ FOI LANÇADO DIA 25 DE MAIO EM SALVADOR (BA) , DIA 31 DE MAIO EM BELO HORIZONTE E DIA 01 DE JUNHO EM BRUMADINHO (MG) .



Também foram distribuídos exemplares na grande feira ZEn "Andando de bem com a Vida-no estande 46-domingo-Praça da Liberdade, pelo PAZ e Poesia- coordenado pela Rede Catitu de Cultura, com centenas de outrras livros e impressos doados.Jacqueline Aisenman deixou exemplares para o Movimento , em 31 de maio.







Visite:


Coautores do livro - Varal do Brasil

www.varaldobrasil.ch/228022/229301.html
"Pela ruas virtuais ... Clevane Pessoa de Araújo Lopes, nordestina de São José de Mipibu, radicada ... Publicou dez livros solo, de poemas, contos, vinte e um e-booksde literatura infantil, ensaio, memórias, Psicologia, Poesia e contos. Participa em mais de cem antologias, por premiação, a convite ou por cooperativismo"

"

"São nossos convidados em homenagem às suas respectivas carreiras e labuta pela divulgação cultural:


 

- Clevane Pessoa 

- Marcelo Cândido Madeira 

- Regina Carvalho 

- Valdeck Almeida de Jesus 

- Mariana Brasil 

- Soninha Porto 

Clevane Pessoa de Araújo Lopes, nordestina de São José de Mipibu, radicada em Minas Gerais (Belo Horizonte). Psicóloga. Escreve e desenha desde a infância. Intensa vida literária. Prêmios no Brasil e no Exterior. Publicou dez livros solo, de poemas, contos, vinte e um e-books de literatura infantil, ensaio, memórias, Psicologia, Poesia  e contos. Participa em mais de cem antologias, por premiação, a convite ou por cooperativismo. Com 25 desenhos a bico de pena, participa do "Original, Livro de Artistas" (III). Palestrista, oficineira, de Literatura e Psicologia, revisora e prefaciadora, resenhista. Faz divulgação cultural, por prazer. Nos Anos 60 e 70, militou na imprensa  em plena Ditadura. Nos Anos 80, fez projeto de atenção integral à criança e ao adolescente, dando treinamento em várias cidades e é co-autora do Compêndio “Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais”, organizado pelos Doutores Maria da Conceição de Oliveira Costa e Ronald Pagnocelli, nos capítulos de Sexualidade e Homossexualidade. Sente subida honra e alegria ser convidada neste trabalho de Jacqueline Aisenman de quem aprecia do caráter à militância em prol da cultura e da Paz e estar em tão boa companhia.

 

Marcelo Cândido Madeira  é músico formado em Propaganda e Marketing. Por oito anos trabalhou com produção de cinema e vídeo publicitários.
Na área da música, Marcelo Madeira trabalhou com direção musical e trilha sonora de teatro e cinema. Algumas de suas músicas fizeram parte da trilha sonora de diversas peças de teatro e de alguns filmes, como é o caso de "Menina d'água", que integra a trilha sonora do filme "Dinner Rush", de Bob Giraldi, com Danny Aiello e John Corbett (USA, 2001) e do filme "White Oleander", de Peter Kosminsky, com Michele Pfeiffer e Renée Zellweger (USA, 2002). Atualmente faz parte do Casting da Editora Musical LX em Lisboa, Portugal. Aos 12 e aos 14 anos em São Paulo, Marcelo Madeira teve seus contos publicados como prêmio do concurso literário Pensamento Livre I e II. Em 2005 publicou o livro “A vizinha suíça e outras crônicas”. Em 2006, o livro “Aperitivo de Letras”. Em 2007, seus livros fizeram parte do Bücherfestival em Zurique - "Die Lange Nacht der Kurzen Geschichten".
Em 2010, iniciou as leituras com música ao vivo para bibliotecas da Suíça com "As aventuras do Cometa Finório" com os episódios “Lixo Espacial”, “A disputa de Marte” e “Engarrafamento na Via-Láctea”. Em 2012 lançou, em formato livro digital e com ilustrações próprias, a série de contos de aventuras para jovens “As Peripécias de Plínio Malaquias”, dentre eles; “O saci e o caso das meias desaparecidas” e “O retorno do boitatá”. Como escritor colabora com crônicas e artigos para alguns jornais dirigidos a comunidade brasileira na Suíça.
            http://marcelomadeira.wordpress.com/


Regina Carvalho cresceu em casa de escritores: neta de Tito Carvalho, jornalista e escritor, e de Almiro Caldeira, contista e romancista, os dois preocupados em recuperar a fala de seu povo, na sua época. Nasceu em Florianópolis, em 1946 - outra cidade, outro tempo, outras gentes, e vamos aprendendo todos, vamos aprendendo muito. Mãe, avó, e agora bisavó, primeiro um susto, depois uma alegria.  Viver é muito arriscado, nas palavras do Rosa; mas viver também pode trazer compensações: a dor pela morte do filho é compensada pelo nascimento de seu neto. E pela dor e pelas compensações nós nos fazemos, nos erguemos, nos reerguemos, vamos vivendo. Com a dignidade possível, com a alegria possível. Escrevendo sempre: A sapinha meiga, O sapo azul, O sim da poesia. E organizando coletâneas: O novo conto catarina (EDUFSC), Poesias de Gregório de Matos (Editora Caminho de Dentro).


Valdeck Almeida de Jesuswww.galinhapulando.comSite pessoal:
nasceu em Jequié-BA, em 15 de março de 1966, fez o primário e curso médio em Jequié. Embaixador Universal da Paz, Membro da Academia de Letras de Jequié, da Academia de Cultura da Bahia, da Academia de Letras de Teófilo Otoni, dos Poetas del Mundo, do Fala Escritor e da União Brasileira de Escritores. Ingressou na Faculdade de Letras da UESB e concluiu um semestre. Ingressou na Faculdade São Salvador e concluiu três semestres de Turismo. Cursou inglês e espanhol no FISK, por três anos e meio. Está cursando Jornalismo na Faculdade Social da Bahia. Lançou os seguintes livros: “Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, Editora iUniverse, New York, USA, 2004; “Feitiço Contra o Feiticeiro”, Editora Scortecci, São Paulo, 2005; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Editora Scortecci, São Paulo, 2005; 1ª edição – 100% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor Editora, São Paulo, 2006; “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, publicada pela Casa do Novo Autor Editora, São Paulo, 2006; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo, 2007 – 2ª edição; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; Participa de mais de vinte antologias de poesias.

Mariana Brasil é o pseudônimo de Sonia C. M. Nascida em 1966 no estado do Paraná, Brasil. Atualmente reside na região Piemonte, Itália.
Entre suas obras publicadas, o romance “O Manuscrito de Sonia”, publicado no Brasil em 2003, e posteriormente na Itália, Alemanha, Espanha, Portugal e Holanda. “O Manuscrito de Sonia”, seu primeiro livro, teve repercussão internacional, trata-se da obra que Paulo Coelho baseou-se para escrever obest seller 11 minutos.
Mariana Brasil é escritora e artista plástica.
Representante da Rebra “Rede de Escritoras Brasileira na Itália”.
Representante do selo editorial “Edizioni Mandala” na Itália. Membro da A.L. B – Academia de Letras do Brasil – Seccional Suíça. Presidente da A.L.B. – Academia de Letras do Brasil – Seccional Itália.
A autora colabora com projetos ligados à imigração brasileira, condição da mulher brasileira na Europa e à difusão e valorização da arte e literatura brasileira no exterior. Realiza laboratórios de escrita autobiográfica. Seu lema: “Luz, sempre mais luz …


Soninha Porto, pseudônimo, em homenagem à cidade que mora: Porto Alegre, nasceu em Cruz Alta/RS, formada em Relações públicas, é Poeta, Colunista, Ativista Cultural na internet e Antologista. Tem três filhos, Chico, Gui e Shin, suas obras primas. Promove o grupo Poemas à Flor da Pele e pela parceria com o Proyecto Cultural Sur, Brasil, coordenou as Antologias Poemas à Flor da Pele, volumes 1, 2, e 3 nos anos de 2008 a 2010, lançadas em Bento Gonçalves (cidade serrana do RS), nos congressos anuais de poesia, nas feiras do livro de 2009 e 2010, no Memorial do RS, e, recentemente, na Livraria Cultura, do Bourbon Country, em Porto Alegre. Esses eventos trazem poetas de diversos estados brasileiros. Este ano lança o volume 4 da Antologia e o terceiro livro infanto-juvenil do grupo (edição artesanal) para a comunidade escolar. 

Apresentando pela primeira vez num livro, a jovem e talentosa paranaense Evelyn Cieszynski.

 

Evelyn Cieszynski nasceu em 23 de março de 1994, em Curitiba, Paraná. Começou a escrever poesia com apenas oito anos de idade; soube que a escrita poética estaria em sua vida quando leu pela primeira vez as poesias infantis de Cecília Meireles. Já com dezesseis anos, foi a vez de Clarice Lispector inspirá-la para escrever contos – estilo recente que ainda está criando pernas.
Em 2011 entrou para a Universidade Federal do Paraná, no curso de Pedagogia. Mas percebeu que não era o curso certo. A escrita fala mais forte, e por isso pretende mudar para o curso de Letras. "

Fonte:
Varal do Brasil 

Em 31 de maio, Jacqueline Aisenman lançou Varal do Brasil-Lagoa do Nado-onde plantou uma árvore, à qual deu o nome de Terezinha-suamãe, no Jardim dos Poetas-Projeto de Marco Llobus-Rede Catitu.

Dois  de meus poemas constantes na antologia -pg 77:

Dos Dons:




Qual a cor de minha almaque iluminaavança na neblina, pega fogo na sarça ardente

e não termina?

><

Dos Desejos:


Subverter significados e significantes

na fúria criativa...Submeter desejosinteressantes
à mesmice cativa...Enraizar-se sem decrescer...


Clevane Pessoa 

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