terça-feira, 21 de agosto de 2012
Das Fugas
Estatuária de Esthergilda Menicucci-artista de Belo Horizonte, que tanto espiritualiza sua arte em telas quanto em esculturas-enquanto as materializa ao nosso olhar encantado...
Das fugas...
Corpo aberto em oferenda
sem ou soba renda
do atrativo a mais.
O próprio soma ,
toda a beleza da anima.
mostra ao animus.
Mulheres querem tão pouco mais,
não ser vistas
quias fêmeas animais,
ter o próprio desejado respeitado...
Por siso, mesmo se os braços em cruz
demonstram aceitação
ou submissão,
muitas vezes o pescoço move-se
e a cabeça em desespero
ou rejeição,
carregada de pensamentos
revoltos em revolta.volta-se em outra direção!
Clevane Pessoa, para Esthergilda Menicucci., cuja arte, inspira-me esse outro lado da entrega feminina .21/08/2012
Das fugas...
Corpo aberto em oferenda
sem ou soba renda
do atrativo a mais.
O próprio soma ,
toda a beleza da anima.
mostra ao animus.
Mulheres querem tão pouco mais,
não ser vistas
quias fêmeas animais,
ter o próprio desejado respeitado...
Por siso, mesmo se os braços em cruz
demonstram aceitação
ou submissão,
muitas vezes o pescoço move-se
e a cabeça em desespero
ou rejeição,
carregada de pensamentos
revoltos em revolta.volta-se em outra direção!
Clevane Pessoa, para Esthergilda Menicucci., cuja arte, inspira-me esse outro lado da entrega feminina .21/08/2012
Cafunés -I
Lá em casa, fomos movidos ao cafuné de minha mãe.
Quando meu filho Alessandro era pequeno, eu ia para a faculdade e mamãe tomava conta dele, com o maior amor.Ele disse que era o último da fila ( aos cafunés -para-dormir dela), papaí, Juninho, ele...Rsss...Até hoje, se fecho os olhos, sinto os dedos carinhosos dela!
Clevane Pessoa
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Frida facies
Frida e seus instigantes e viscerais auto retratos
no imaginários, verazes fatos:
na alma, as dores do corpo
no talento, o sopro do vento
que troze consigo
odor e cores
de todas as flores/
todos lamentos(...)
Clevane Pessoa
(De minha série Artefactos e Artefacies Frida-do livro Portraits)
(De minha série Artefactos e Artefacies Frida-do livro Portraits)
ORIGINE-meu poema, para tela de Berga
Tela:Origine, de Daniele Berga (*)
Um dos prazeres que tive no ano passado foi o convite para a a seletiva criada por Sandra Veroneze, do RS(Porto Alegre), da Editora Pragmatha, para a belíssima exposição Genesi, do artista italiano Daniele Berga.
A tela que me coube para eu eu "poematizar" , interpretar em versos,foi Origine.Adorei ser uma dos poetas selecionados.
Fui selecionada e houve um lapso de tempo entre a nossa comunicação e um belo dia, descobri que a exposição estava acontecendo na Assembléia Legislativa de Porto Alegre.
Se eu conseguir os poemas dos demais autores, conjugadas às telas, postarei.
Depois, escrevi para o artista, em seu próprio blog e ele respondeu agradecendo e publicando meu poema.
Algum tempo depois, compartilho aqui :
Fonte:http://bergaarte.blogspot.com/2010/11/astratti_20.html
Arte
|
Lunedì - 03/10/2011
Foto: DBergamasch.
Arte
|
Lunedì - 03/10/2011
Foto: DBergamasch.
"Obras do artista italiano Daniele Bergamaschi, que vive em Porto
Alegre ,
acompanhadas de poesia, entram em exposição na Assembléia Legislativa do RS:
De 3 a 14 de outubro, o Espaço
Novos Talentos da Assembleia (Praça Marechal Deodoro, 101) exibe telas do
artista italiano Berga. A iniciativa é resultado do projeto “Due Mondi” que une
a expressividade visual da pintura com a pluralidade de significados da palavra
escrita. Esse encontro entre poesia e artes plásticas explora a origem do
mundo, o caos primordial da criação do universo. A exposição “La Genesi ” tem entrada franca
e pode ser visitada de segunda a sexta, exceto feriado, das 8h30 às 18h30.
Em 2010, mesclando óleo, acrílico, vernizes, esmaltes, madeira e pedra, Berga desenvolveu o conjunto de obras inspirado na gênese, mas extrapolou a visão bíblica com suas interpretações e convidou poetas para interagir com suas criações. Com esse objetivo, foi organizado o projeto “Due Mondi”, concurso literário promovido para escritores de língua portuguesa pela Editora Pragmatha.
O italiano Daniele Bergamaschi, mais conhecido como Berga, vive há dois anosem Porto Alegre. Ele
iniciou sua formação artística em Fidenza, cidade situada na província de
Parma, no Norte da Itália. Frequentou o Instituto de Desenho Técnico, fez aulas
de pintura a óleo e participou de seminários de práticas artísticas. Também
estudou o movimento conhecido como “Transavanguardia Italiana”, considerado uma
corrente do pós-modernismo, que teoriza o regresso ao trabalho manual na arte
conceitual. Ele exibe seus trabalhos desde 1998 e já realizou exposições,
instalações e ambientações em diversas regiões da Itália."
Em 2010, mesclando óleo, acrílico, vernizes, esmaltes, madeira e pedra, Berga desenvolveu o conjunto de obras inspirado na gênese, mas extrapolou a visão bíblica com suas interpretações e convidou poetas para interagir com suas criações. Com esse objetivo, foi organizado o projeto “Due Mondi”, concurso literário promovido para escritores de língua portuguesa pela Editora Pragmatha.
O italiano Daniele Bergamaschi, mais conhecido como Berga, vive há dois anos
domingo, 12 de agosto de 2012
Trovas pequenas Notáveis: Trovas sobre as avós e netinhos
Trovas pequenas Notáveis: Trovas sobre as avós e netinhos: Nos III Jogos Florias de Camboriú, as trovadoras avós, ao falar sobre "sorriso", explicavam antes ou depois que se referiam ao sor...
Maria Luiza Walendowsky
Maria Luiza Walendowsky
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Meus verbetes poéticos-Das ZEBRAS-Clevane Pessoa
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Meus verbetes poéticos-Das ZEBRAS-Clevane Pessoa: ZEBRAS Clevane Pessoa Assim quais com nossa digitais, nenhuma das muitas listras são às das outras zebras iguais... Qua..
Confira em:
http://meutanabatapoemas.blogspot.com.br/2012/08/meus-verbetes-poeticos-das-zebras.html
Confira em:
http://meutanabatapoemas.blogspot.com.br/2012/08/meus-verbetes-poeticos-das-zebras.html
Meus verbetes poéticos-Das ZEBRAS-Clevane Pessoa
ZEBRAS
Clevane Pessoa
Assim quais com nossa digitais,nenhuma das muitas listrassão às das outras zebras iguais...
Quais muitos seres humanos,não são cavalos, emboras pareçam equinas-e apesar do gênero comum de dois,não são só meninas...
**da série :Meus Verbetes Poéticos .
Pena & carvão-Clevane Pessoa
"com toneladas de inspiração leve
- a tonelada das penas-
é o mesmo peso da tonelada de carvão,
mas muito mais linda"(...)
Clevane Pessoa, trecho de ensaio-Dia da Poesia
sábado, 11 de agosto de 2012
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Blog do Consa: Corpo bailarino
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Blog do Consa: Corpo bailarino: Blog do Consa: Corpo bailarino : Hélio Consolaro* O bailarino é feito de retalhos dos deuses, / lançados pela Terra,/ para que não possam s...
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Para o Dia dos Pais, essa animação tocante...
Poemário de Clevane Pessoa de Araújo Lopes-hana haruko: Para o Dia dos Pais, essa animação tocante...: www.facebook.com.mangowork Enviado pelo meu mano Luiz Máximo de Araújo 光之塔(TheLighthouse)---by紀柏舟(Po Chou Chi)...
Para o Dia dos Pais, essa animação tocante...
www.facebook.com.mangowork
Enviado pelo meu mano Luiz Máximo de Araújo
Enviado pelo meu mano Luiz Máximo de Araújo
光之塔(TheLighthouse)---by紀柏舟(Po Chou Chi)
http://youtu.be/MQzldrC870s
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/MQzldrC870s" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Seja quem é e pr(o)nto!
Roubar idéias, desenho, conceitos, versos, enredos, palavras de uma estilística alheia...Tudo é grave, porque cada um, deve dar a medida de seu talento, de sua inspiração.A Internet está cheia de gente que escreve Poesia mas não é poeta.Poesia é um estado de espírito, uma qualidade de nascença, simples qual a água fresca que desce das rochas para matar as sedes e molhar as plantas lá em baixo.Pode-se ser um ótimo leitor, um apreciador de arte, sem necessariamente ter de escrever ou fazer arte.E mais:a intertextualidade não é plágio, é soma.O plagiador é tão medíocre que aceita elogios por algo que não criou!!!Ser uma pessoa inteira e genuína e não o reflexo de alguém , é a medida certa para viver bem.Deve-se ser a pessoa que se é, sempre!...Não sei se Kurt realemnte disse isso, mas a frase é muito boa e a imagem, ótima! Então, compartilho.
Clevane Pessoa
Belo Horizonte, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
NOTÍCIAS DA LUSOFONIA: IMAGENS DA HOMENAGEM A CLEVANE PESSOA EM SÃO JOSÉ ...
NOTÍCIAS DA LUSOFONIA: IMAGENS DA HOMENAGEM A CLEVANE PESSOA EM SÃO JOSÉ ...: CLEVANE PESSOA RECEBE HOMENAGEM NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU Transcorreu durante toda a terça-feira, 4 de maio, a recepção of...
domingo, 5 de agosto de 2012
Espantalhos e Rememória-Clevane Pessoa
DOMINGO, 2 DE AGOSTO DE 2009
Espantalhos e Rememória
Espantalhos e Rememória
Clevane Pessoa, para Zanoto(escritor e jornalista do jornal O Sul de Minas).
Espantalhos não me espantavam,
nem se tivessem neles alhos
secando ao sol,
porque a passarada vivia em volta deles,
nas rocinhas por onde meu ônibus escolar passava,
no Sul de Minas- de Bicas (*) a Itajubá.
Tinham alhos, tinham olhos de tampinhas,
ou outra coisa qualquer,
nariz de sabugo de milho, corpo de roupa masculina,
(jamais vi uma espantalha!)
mãos de feixes de palha,
chapéu caipira...
(jamais vi uma espantalha!)
Já escrevi sobre eles, já os desenhei,
bordei em panos de enxoval,
-e parecem-me sempre ótimos personagens.
(ah, o Magico de Oz!)...
Uma dia escrevi uma pecinha sobre um deles,
bonachão e sem malícia.
Nas minhas andanças pelos brasis,
perdi a historiazinha, mas depois de ler a rememória de Zanoto,
vou reescrever para os netos que ainda não tenho.
(*) Bicas do meio, hoje Wenceslau Brás
Clevane Pessoa, para Zanoto(escritor e jornalista do jornal O Sul de Minas).
Espantalhos não me espantavam,
nem se tivessem neles alhos
secando ao sol,
porque a passarada vivia em volta deles,
nas rocinhas por onde meu ônibus escolar passava,
no Sul de Minas- de Bicas (*) a Itajubá.
Tinham alhos, tinham olhos de tampinhas,
ou outra coisa qualquer,
nariz de sabugo de milho, corpo de roupa masculina,
(jamais vi uma espantalha!)
mãos de feixes de palha,
chapéu caipira...
(jamais vi uma espantalha!)
Já escrevi sobre eles, já os desenhei,
bordei em panos de enxoval,
-e parecem-me sempre ótimos personagens.
(ah, o Magico de Oz!)...
Uma dia escrevi uma pecinha sobre um deles,
bonachão e sem malícia.
Nas minhas andanças pelos brasis,
perdi a historiazinha, mas depois de ler a rememória de Zanoto,
vou reescrever para os netos que ainda não tenho.
(*) Bicas do meio, hoje Wenceslau Brás
Arabescos-Clevane pessoa
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
DIRETORA REGIONAL DO InBRasCI,
http://clevanepessoa.net/blog.php
DIRETORA REGIONAL DO InBRasCI,
http://clevanepessoa.net/blog.
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ARABESCOSArabescos
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Para Enedy Fassheber de Miranda Sá (D.Didi)-(*)
Algumas vezes, deixo meu portão destrancado,
para ver quem ousa sem entrar sem bater,
quem chama com voz alegre por meu nome,
quem bate almas, ou tiquetaqueia com a aldrava,
Observo atenta, curiosa, zelosa,
se algum amigo do alheio pula o muro,
se algum vizinho encosta o rosto à cerca,
para saber de minha vida tão mera e comedida.
Muitas vezes, deixo aberta a porta de minha casa,
as janelas, para que o sol adentre e clareie naturalmente
os cômodos, os bronzes, os espaços,
para que as plantas de interior recebam luz,
para que minha alma se alegre - às vezes danço
confesso , ao receber por visita, dona Lua...
Um gato passeia, qual um lorde elegante, pelo muro amarelo.
Meu cãozinho se irrita e late, pois quer reinar sozinho.
Moro sozinha, mas bem acompanhada pelos fantasmas queridos,
pelas lembranças,pelas saudades ,pelos versos que pululam
quais filhotes,em meu colo cheio de livros.
Sinto-me gestante de tudo e de nada,
pela acumulada memória de quem , qual Pablo Neruda,
pode confessar essa verdade inconteste:vivi, vivi, vivi...(**)
Da rede clara, vejo o ritornello do beijaflor irisdiscente,
e as borboletas aos pares, a adejar perto das flores.
Um som característico mostra-me que passa um avião.
lembro-me imediatamente de D.Didi, que em Juiz de Fora,
no seu chalézinho florido, ouvía-os, parava qualquer conversa
e então desejava muito bom pouso e boa viagem,
ao piloto e ao co-piloto, às aeromoças e passageiros.
Jamais esqueci essa lembrança linda da velha senhora
e agora que sou sexagenária -"sexygenária",
dizem os filhos em conforto e consolo-
quando vejo passar o avião, repito mentalmente
tudo isso que ela dizia em voz alta.
Ainda não sou tão livre que posso exclamar
tudo que penso...Mas tão logo passa a poderosa máquina ,
olho o céu e digo então, baixinho, às nuvens,
que levem, para essa bem idosa e encantadora senhora ,
grávidas de saudade, todo o meu afeto de filha emprestada pela vida
e que chovam sobre sua alma jovem,
todo o amor de quem aprendeu tantas coisas com a velha amiga,
quando era ainda mocinha e tinha tanto a aprender...
(*) D.Didi , mineira de Juiz de Fora, onde a conheci, mãe de meu amigo Claudio Augusto de Miranda Sá, mora agora em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Para Enedy Fassheber de Miranda Sá (D.Didi)-(*)
Algumas vezes, deixo meu portão destrancado,
para ver quem ousa sem entrar sem bater,
quem chama com voz alegre por meu nome,
quem bate almas, ou tiquetaqueia com a aldrava,
Observo atenta, curiosa, zelosa,
se algum amigo do alheio pula o muro,
se algum vizinho encosta o rosto à cerca,
para saber de minha vida tão mera e comedida.
Muitas vezes, deixo aberta a porta de minha casa,
as janelas, para que o sol adentre e clareie naturalmente
os cômodos, os bronzes, os espaços,
para que as plantas de interior recebam luz,
para que minha alma se alegre - às vezes danço
confesso , ao receber por visita, dona Lua...
Um gato passeia, qual um lorde elegante, pelo muro amarelo.
Meu cãozinho se irrita e late, pois quer reinar sozinho.
Moro sozinha, mas bem acompanhada pelos fantasmas queridos,
pelas lembranças,pelas saudades ,pelos versos que pululam
quais filhotes,em meu colo cheio de livros.
Sinto-me gestante de tudo e de nada,
pela acumulada memória de quem , qual Pablo Neruda,
pode confessar essa verdade inconteste:vivi, vivi, vivi...(**)
Da rede clara, vejo o ritornello do beijaflor irisdiscente,
e as borboletas aos pares, a adejar perto das flores.
Um som característico mostra-me que passa um avião.
lembro-me imediatamente de D.Didi, que em Juiz de Fora,
no seu chalézinho florido, ouvía-os, parava qualquer conversa
e então desejava muito bom pouso e boa viagem,
ao piloto e ao co-piloto, às aeromoças e passageiros.
Jamais esqueci essa lembrança linda da velha senhora
e agora que sou sexagenária -"sexygenária",
dizem os filhos em conforto e consolo-
quando vejo passar o avião, repito mentalmente
tudo isso que ela dizia em voz alta.
Ainda não sou tão livre que posso exclamar
tudo que penso...Mas tão logo passa a poderosa máquina ,
olho o céu e digo então, baixinho, às nuvens,
que levem, para essa bem idosa e encantadora senhora ,
grávidas de saudade, todo o meu afeto de filha emprestada pela vida
e que chovam sobre sua alma jovem,
todo o amor de quem aprendeu tantas coisas com a velha amiga,
quando era ainda mocinha e tinha tanto a aprender...
(*) D.Didi , mineira de Juiz de Fora, onde a conheci, mãe de meu amigo Claudio Augusto de Miranda Sá, mora agora em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Belo Horizonte, 2004
(**)Referência ao Livro de Pablo Neruda:"Confesso que Vivi"
(**)Referência ao Livro de Pablo Neruda:"Confesso que Vivi"
Blog do Consa: Corpo bailarino
Blog do Consa: Corpo bailarino: Hélio Consolaro* O bailarino é feito de retalhos dos deuses, / lançados pela Terra,/ para que não possam ser esquecidos em sua divindade.....
Hélio Consolaro*
O bailarino é feito de retalhos dos deuses, / lançados pela Terra,/ para que não possam ser esquecidos em sua divindade.../ O bailarino tem um pouco de ave / e de borboleta/ ou libélula,/ ou pluma, / ou floco de algodão,/ ou pétala,/ ou poalha,/ a dançar na luz...
Clevane Pessoa de Araújo
Versos citados por Hélio Consolaro em seu blog (Blog do Consa) e em seu texto "Corpo Bailarino".Os versos são parte de um de meus poemas.Gosto muito de encontrá-lo-ou partes dele integrados a contextos ou em epígrafe.Recentemente, foi-me solicitado a publicação de estrofes em um livro didático sobre educação física )Base Edit.) e para as apostilas do Colégio D.Bosco.Adorei, afinal, poeta quer ser lido...
Clevane Pessoa
Versos citados por Hélio Consolaro em seu blog (Blog do Consa) e em seu texto "Corpo Bailarino".Os versos são parte de um de meus poemas.Gosto muito de encontrá-lo-ou partes dele integrados a contextos ou em epígrafe.Recentemente, foi-me solicitado a publicação de estrofes em um livro didático sobre educação física )Base Edit.) e para as apostilas do Colégio D.Bosco.Adorei, afinal, poeta quer ser lido...
Clevane Pessoa
Tartaruga carrega aves...
Prefiro, tartarugando
com a idade que "me avança"
carregar quem vai passando
com alegria de criança...
Clevane Pessoa , para Samara Oliveira
"Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
...Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba..."
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
...Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba..."
A autoria é sua, Samara?
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Impressão- Clevane Pessoa e ensinamentos de Madre Teresa de Calcutá.
Compartilhado da prima Janaína Lima. a quem mando esse sexteto brotado da imagem:
Impressão
Tenho a suprema impressão
de haver semeado tanto,
que quando o vento geme, não
é por tristeza,nem pranto,
e sim por repetição,
-penso ainda que é meu canto...
*
Clevane Pessoa
Imagem:O Mundo de Gaia-Facebook.
Na página dessa imagem, há o poema abaixo:
"
Ensinarás a voar,
Mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar,
Mas não sonharão o teu sonho
Ensinarás a viver,
Mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar,
Mas não sonharão o teu sonho
Ensinarás a viver,
Mas não viverão a tua vida.
Ensinarás a cantar,
Mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar,
Mas não pensarão como tu.
Porém saberás que cada vez que voem,
Sonhem, vivam, cantem e pensem
Estará a semente do caminho
Ensinado e aprendido.
(Madre teresa de Calcutá)
Ensinarás a cantar,
Mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar,
Mas não pensarão como tu.
Porém saberás que cada vez que voem,
Sonhem, vivam, cantem e pensem
Estará a semente do caminho
Ensinado e aprendido.
(Madre teresa de Calcutá)
"
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Universo...
No rosto, a música amada
desenha filigranas invisívieis
aos olhos comuns
mas quem te conhece,
faz a leitura silenciosa
de cada arabesco
escrito com os dedos da alegria
de seus fazeres musicais!
Clevane Pessoa, para Alessandro(Allez Pessoa)
desenha filigranas invisívieis
aos olhos comuns
mas quem te conhece,
faz a leitura silenciosa
de cada arabesco
escrito com os dedos da alegria
de seus fazeres musicais!
Clevane Pessoa, para Alessandro(Allez Pessoa)
Da Eternidade
Da Eternidade
Hoje,floresço.
Amanhã, envelheço.
Depois, volto ao chão para nutrir a Terra...
Sei que somos perenes
e quando um dia em tempo certo
nova Primavera eclodir
estou de novo aqui,
em época certa...
ciclicamente/eterna...
Clevane Pessoa
Fonte da Imagem:StilLife Flowers.
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Clevane Pessoa de Araújo Lopes